segunda-feira, abril 29, 2013

HISTÓRIA: O DESMATAMENTO E SUAS CONSEQUÊNCIAS


O Desmatamento no Brasil 

O desmatamento no Brasil é muito preocupante, privilegiado com abissais extensões florestais e atravancando posição de destaque no cenário mundial, seus recursos naturais faz deste país um eldorado.               

Porém, nem tudo são flores! As empresas madeireiras nacionais e multinacionais atuam de forma clandestina dizimando o habitar natural. 

Milhares de espécies são extintas dia-a-dia, deixando marcas sóbrias no ecossistema. 

Os responsáveis pelo desflorestamento no Brasil são: Os donos das madeireiras, os fazendeiros e os garimpeiros.  

Os Estados com maiores índices de desmatamentos são: Amazônia, Mato grosso e Pará 

São imensas áreas florestais, as verbas são insuficientes para combater esses delitos. Consequentemente é impossível ações mais enérgicas.
 
Outro fator agravante! Os infratores não são encarcerados, simplesmente é aplicada determinada multa. 

A Mata Atlântica estendia-se por dezessete Estados abrangendo 1.317.460 km2, atualmente sua área é de 7,91%. 

Em 1500 os portugueses desembarcaram em terras brasileiras e apoderaram-se dessa região. Já existiam habitantes e viviam em plena conformidade com a natureza. 

Os lusitanos encontraram diversas espécies de arvores, especialmente uma conhecida por pau Brasil. Foi à primeira extração e exportação feita no Brasil. Portanto o desflorestamento inicia-se nesta data. 

A Floresta Amazônica é a maior selva do mundo contem de 10 a 20% das espécies de árvores do planeta. Os rios representam a maior reserva de água doce do mundo.

As principais fontes de desmatamentos nessa região envolvem: Extração madeireira, assentamentos humanos, desenvolvimento da terra para criação de animais e cultivos agrícolas e aberturas de estradas.

Não obstante desde a Independência do Brasil, pouca coisa mudou em relação ao desmatamento. Os donos das madeireiras apropriam-se das terras que pertencem aos  índios, as vezes de formas  violentas ou através de barganhas.

Em muitas regiões praticam-se a agricultura itinerante. O preparo da terra para o cultivo agrícola algumas vezes são cometidas de formas desordenadas. É baseado na queima e derrubada das árvores, consequentemente existirá alterações climáticas e exaustão dos recursos naturais.

Os recursos públicos destinados para conter a depredação dessas áreas são  insuficientes. Os desflorestamentos prosseguem e estamos emudecidos perante alguns donos de madeireiras e forasteiros, principalmente agricultores que adotam manejos desaprovados na preparação do solo para o cultivo agrícola e de pastagens.

Há contabilidade destas práticas nós sabemos, infelizmente estamos adormecidas pelo que está acontecendo com os nossos recursos naturais.

Precisamos com urgência de ações objetivas e governamentais, principalmente da sociedade. No intuito de contermos este modelo de preparação do solo e freiando o comércio irregular dos recursos naturais.

Só assim preservaremos o que ainda existe, senão num futuro próximo todos nós pagaremos por não termos atuados em nome da vida.        

Autor: Profº. Plínio Farias 

Referências:
 
http://floresta-amazonica.info/

  

sábado, abril 20, 2013

HISTÓRIA: A LEGALIDADE DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA

Primeira Constituição Brasileira e sua Legalidade
 
A elaboração da primeira Constituição do Brasil teve início no dia 3 de maio de 1823, logo apos a independência em 7 de setembro de 1822, ocorreram vários conflitos entre os elaboradores.
 
Os Liberais-democrata defendiam uma nonarquia que delimitasse os poderes do Imperador e respeitasse os direitos dos cidadãos.
 
A legalidade da primeira Constituição do Brasil, em 25 de maio do ano 1824, foi bastante conturbada, foi outorgada de forma autoritária, preceituando as pretensões do Imperador D. Pedro I.
 
D. Pedro I interveio na elaboração das “Leis regimentais” elaboradas pelos integrantes da Assembleia Legislativa convocada para constituir  a primeira  Carta Magna do Brasil.
 
Alguns meses depois a Assembleia Constituinte foi resilida pelo Imperador, por não acatar normas referentes ao poder exercido pelo regente. D.dro I outorgou e legalizou a Carta Magna do Brasil.
 
Com a Constituição ordenada dá-se o nascimento de uma nova nação. Que passou a ser reconhecida por meio da legitimidade de suas leis.

Não houve participação das classes populares no processo de criação das normas e garantias.
 
Mesmo com a independência da Colônia e a criação das Leis: Advogados, padres, militares, mulheres, escravos e índios. Poucos benefícios tiveram essas classes populares. O trabalho compulsório permaneceu por alguns anos.
 
Foi instituído o voto censitário, somente aquelas pessoas que tinham elevado patrimônio compartilhavam da vida pública.
 
O Brasil passa a ser uma monarquia-hereditária. Foi criado o quarto poder conhecido como Moderador, o imperador detinha plenos domínios sobre os demais poderes.
 
Embora a constituição de 1824 asseverasse liberdade e igualdade perante todos diante da Lei, a escravidão continuou fazendo parte do dia-a-dia. Mesmo estabelecendo essas normas os ricos cometiam truculências e eram os juízes de seus próprios atos.

A elite criou ideologias liberais, conceitos de propriedades para uma vida igualitária e digna, entretanto eram proprietários das riquezas.

A participação da sociedade, a liberdade de reivindicar seus direitos na elaboração de determinada Constituição, estabelece parâmetros para a implantação da democracia.

Essa espontaneidade através de expressões de sentimentos e da pluralidade de pensamentos subjetivo ou coletivo torna-se legitima a contemplação de seus direitos e de propriedades e ao mesmo tempo efetua garantia nas suas decisões.
Transformando e inserindo o ser humano dentro da família e da comunidade, visando o seu pleno desenvolvimento para o exercício da cidadania e qualificação para a sua maioridade. Muitos destes aspectos foram esquecidos na primeira Carta Magna brasileira.
Autor Profº. Plínio Farias
Referências:
LIMA, Gleiton Luiz – Universidade Norte do Paraná - História do Brasil II: Brasil Império – Modernidades, Conceitos e valores - Módulo IV: ed. Unopar - Londrina - PR.

sábado, abril 13, 2013

HISTÓRIA : A ESCRAVIDÃO E O ACUMULO DE CAPITAL


A ESCRAVIDÃO E O ACUMULO DE CAPITAL
 

No século XV, com a chegada dos portugueses ao continente africano e em terras brasileiras, até então desconhecidas para os lusitanos, encontraram civilizações e culturas totalmente dessemelhantes as quais eles não tinham noção que existissem. 

Da mesma forma os africanos não tinham a mínima ideia das crueldades que seriam submetidos. Tiveram de habituarem-se a culturas distintas, foram capturados e enviados para outros continentes e obrigados e a trabalhos compulsórios. 

Essas terras eram habitadas de forma não capitalista pelos nativos africanos. Os aléns que chegaram a essas regiões ignotas eram conhecidos por europeus, eram nativos de uma região conhecida por Europa. 

Os portugueses tinham noções náuticas e militares, consequentemente isso favoreceu as investidas portuguesas a cata de novas rotas comerciais. 

Os africanos lavravam a terra com ferramentas rudimentares. Os métodos de desenvolvimentos agrícolas estabelecidos pelos europeus no continente africano eram desconhecidos pelos habitantes da África. 

Os primeiros países que se aventuraram mar-além em busca de riquezas foram Portugal e Espanha. Essas nações sobrepujaram os povos recém-conhecidos. Impondo de forma violenta novos costumes e culturas. 

Dominados os africanos foram reprimidos e subordinados a trabalhos compulsórios em suas próprias terras, saquearam os seus bens e destruíram muitos lares, separando pais, filhos e suas posteridades. 

Os europeus precisavam de mão de obra barata para explorar as riquezas desses continentes.                        

Em terras brasileiras encontraram com homens nus e seminus e com corpos pintados e flechas nas mãos. Os Portugueses idearam que tinham chegados à Índia, país que Portugal procurava uma nova rota na tentativa de explorá-la. 

Da mesma forma os nativos do continente americano foram submetidos e muitas culturas padeceram mutações.
 
era exercitada a escravidão no Brasil entre os índios, nas pleiteias por territórios e poder, as tribos vitoriosas apresavam os vencidos escravizando-os. 

Além da mão de obra serva indígena os portugueses optaram por buscar homens da África para trabalharem no Brasil. Aqui chegando submetê-los a afazeres sem nenhuma remuneração e com péssimas condições de vida humana. 

O rapto de homens do território africano para o continente americano e forçado a trabalhos escravos renderam bastante parcimônia.                                     

O sequestro desses homens era feito através de navios. Portugal adquiriu bastante bens. Porém não se preocupou em beneficiá-los os produtos apoderados das colônias, repassavam esses produtos aos países que estavam começando a se industrializarem.

Ao procurarem novas rotas comerciais, encontraram com etnias diferentes, tantos os europeus como os africanos e os índios, também ficaram supresos, culturas dessemelhantes, prevalecendo o eurocentrismo sobre os africanos e os índios.

Os europeus estavam muito mais armandos, e seu comércio  em desenvolvimento, essas expedições assinalaram uma nova história de encontros e desencontros.

Autor: Profº.  Plinio Farias

Referências:

Castelo, Patrícia Branco - Universidade Norte do Paraná – Formação do Estado e Colonialismo - Historia da África - Módulo III Londrina: UNOPAR. 2008

Ferraz, Francisco Alves César - Universidade Norte do Paraná – Formação do Estado e Colonialismo - Historia Moderna I - Módulo III Londrina: UNOPAR. 2008.

quinta-feira, abril 04, 2013

HISTÓRIA: O MAR VERMELHO


O Mar Vermelho
O mar vermelho é um lagamar que faz parte do Oceano Índico, localiza-se entre a África e a Península Arábica.
Seu comprimento é de 1900 km, alcançando 300 km sua largura, sua profundidade máxima alcança de 2 (dois) a 500 (quinhentos) metros.
várias espécies de peixes, corais e anequins. O percentual de salinidade chega a 40%.
A bíblia relata que neste local Deus deu poder a Moises para que ordenassem a separação das águas. Com isso o povo israelita atravessou de uma margem a outra.
Os israelitas tinham sido libertados do cativeiro no Egito. Assim feito ao ser encalçado pelo Faraó egípcio as águas afastaram-se dando passagem aos israelitas.
Foram catalogadas quase mil (1000) espécies de peixes, corais e várias espécies de anequins. O percentual de salinidade chega a 40%.

A temperatura oscila entre 21 e 25 ºC­.

Até 200 (duzentos) metros de profundidade á visibilidade, os ventos são constantes.

O mar Vermelho é muito visitando pelos turistas, principalmente aqueles que praticam esportes aquáticos.
 
Países costeiros: Arábia Saudita, Djibuti, Eritreia, Egito, Israel, Sudão e Jordânia.

Cidades costeiras: Al Hudaydah, Suez, Sharm El Sheikh, Aqaba, Jeddah, Eilat, Hurghada, Assab, Port Soudan.

As águas que abluem o Mar Vermelho de longe tem aparência azulada e bastante límpida.

A aparência avermelhada talvez seja por causa da proliferação de um tipo de alga que prolifera em alguns períodos do ano.

Outra hipótese seja à existência de minério de ferro abundante nas montanhas próximas, os ventos constantes espalham poeiras rumo ao Mar, tornando suas águas de coloração rubi. 

Além do Mar Vermelho outros mares localizam-se nesta área conhecida como “Zona do Mediterrâneo”.

O clima é desértico, seus rios são intermitentes e os lençóis freáticos são bastante profundos. Existe o processo de dessalinização das águas para o consumo.

O Canal de Suez foi construído para encurtá-la a navegação direta entre o Mar Mediterrâneo ao Mar Vermelho.

Autor: Profº. Plínio Farias