segunda-feira, setembro 30, 2013

HISTÓRIA: CREIO

Creio
Sou uma pessoa que acredito na verdade e não vejo cor ou idade pra gente ser feliz.
Eu sei que muitos pensam que tirar uma vantagem é torcer a honestidade pra ser esperto e se dar bem...
Sou o que sou e nada mais... Saio de repente pelas ruas da cidade vejo homens em seus carros exibindo sua vaidade... Lembro-me das crianças das favelas (comunidades) e da fome que assola tanta gente que é gente como a gente...
Sou o que sou e nada mais!
Acredito em coisas que ninguém quase acredita, eu gosto do diferente, eu gosto de mim, do meu jeito, das minhas manias e meus defeitos, eu me aceito como eu sou e busco sempre o melhor.
Rancor, ódio destrói a alma de qualquer pessoa, eu acredito em um mundo BOM, com pessoas de BOM coração, eu nunca soube o que é limite quando se trata de sonhos, não sei e nem nunca vou saber, nessa vida eu vou lutar pra conseguiu tudo que eu quiser fracasso não existe, tentativas e perseverança sim.
Tenho fé em excesso em mim e em tudo aquilo que me faz sorrir, que me faz sentir-me bem. E em todas as vezes que eu precisar de alguém, eu sei que eu posso contar comigo mesma, porque eu nunca vou me abandonar, eu mergulho dentro de mim e encontro tudo que eu preciso. Eu sou movida por emoção, por amor, por pessoas que sabem amar, porque são elas que me fazem acreditar...
Posso ter defeitos, viver ansioso, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida. Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos. E saber falar de si mesmo. E ter coragem para ouvir um não.
Mensagem extraída de um seguidor desse blog. 
Nome: Valdir Massaro

HISTÓRIA: CANUDOS

Canudos
No final do século XIX, entre 1896 a 1897, integrantes de um movimento popular sócio religioso rebelou-se contra cobranças de impostos, precariedades de vivências que os mesmos conviviam no interior do sertão do Estado da Bahia. 
canudos” planta típica daquela região com haste oca.
Em 1861 um peregrino de prenome Antônio Vicente Mendes Maciel, natural da cidade de Quixeramobim Estado do Ceará, após ser abandonado pela esposa principiou a peregrinar pelo sertão nordestino, realizando pregações e contrapondo as ordens do novo governo republicano.
Ficou conhecido por Antônio Conselheiro, exerceu várias profissões: Professor, advogado, chegou a frequentar o seminário católico, porém por problemas financeiros não finalizou.
Devido a seus discursos várias pessoas tornaram-se simpatizantes e seguidores, acreditavam que ele efetivava milagres e era um homem santo.
Antônio Conselheiro e seus seguidores por onde passavam construíam igrejas e discordavam dos republicanos. No ano de 1876 foi preso, porém foi liberto por falta de provas.
Em 1893, por causa de seu comportamento perante o Estado e suas pregações, alguns polícias foram destacados para prendê-lo. Houve resistência e Antônio Conselheiro juntamente com adeptos procuraram refúgio numa fazenda abandonada de prenome Canudos.
Neste local fundaram um arraial chamado de Belo Monte, anos mais adiante se tornou a segunda cidade mais povoada do Estado da Bahia, com quase trinta mil habitantes.
A maior insurreição do interior do Brasil republicano foi registrada naquele vilarejo. Tendo como líder Antônio Vicente Mendes Maciel, ex-estudante seminarista católico. Sob seu comando conduziu um dos mais importantes movimentos contra o governo republicano brasileiro.
Os integrantes deste movimento exigiam iniciativas sócias, respeito à cidadania, bem-estar e a não cobranças das altas taxas de impostos, o fim da celebração do casamento civil e a separação da igreja com o Estado.
Antônio Conselheiro recomendava ignorar as ordens do Estado. Por essa descortesia foi enviados trinta milico ao povoado, com ordens de prisões para o líder e alguns seguidores.
As margens do rio Vaza-Barris refugiaram-se numa fazenda abandonada conhecida pelo nome de Canudos. Ali Antônio Conselheiro construiu algumas casas, alguns anos depois seria o palco da maior insurreição do interior do Brasil republicano.
A cidade de Canudos recebeu imigrantes de varias partes do Nordeste em busca de terras para plantar e de proteção.
Os meios de comunicações, o clero e os latifundiários incomodados com as constantes migrações e uma urbe independente difundiram conceitos contra a personalidade de Antônio Conselheiro. Como perigoso e monarquista, estando a serviço de outras nações, essas justificativas ganharam apoio popular isso colaborou para que o governo decretasse guerra contra a cidade de Canudos.
Antônio Conselheiro era considerado guia espiritual, alguns fazendeiros se uniram a Antônio Conselheiro para obterem apoio popular.
A rotina do Arraial era lavrar a terra para o plantio, artesanato e construções de moradias.
Os motivos que incitaram o governo a enviar tropas para sobrepujar as pretensões dos moradores foram:
A compra de madeiras a comerciantes da cidade de Juazeiro, para a construção da igreja, o pedido não foi entregue, entretanto foi pago antecipadamente.
Na cidade de Juazeiro houve rumores que alguns seguidores viriam buscar o pedido a força. Os governantes de Juazeiro solicitaram ao governo do Estado ajuda.
Sob o comando do Tenente Manuel da S. Pires, cem soldados foram destacado para a cidade de Juazeiro-Ba, percebendo que era um alarme falso o comandante das tropas decidiu partir rumo à cidade de Canudos. Ao chegar à cidade de Uauá foram surpreendidos durante a madrugada por seguidores de Antônio Conselheiro.
Alguns soldados do exército foram enviados para dissipar aquela comunidade. Em novembro de 1896 a primeira expedição foi derrotada na cidade de Uauá, em 1897 a segunda expedição no vilarejo de Tabuleirinho, a terceira foi conduzida pelo Tenente–Coronel Moreira César conhecido por “corta-cabeças” os guerrilheiros abateram o Tenente Moreira César as tropas governamentais debandaram do local.
Em 1897 a quarta expedição foi enviada, Canudos não resistiu ao cerco das tropas, em 05 de outubro de 1897 os últimos sobreviventes pereciam, os residentes não tiveram tempo para fugirem e foram assassinados.
Os discursos de Antônio Conselheiros mostram um homem preocupado com as injustiças sociais, daqueles que usufruíam das fragilidades dos menos favorecidos. Afrontava os governantes repudiando as normas redigidas pelo Estado.
Um nova cidade foi erigida com o mesmo nome, está situada a cerca de 15 km onde era localizada a antiga cidade de canudos. A antiga cidade de Canudos foi inundada pela construção de açude de Cocorobó.
Canudos ainda existem nesses sertões, agonizado, pedido auxílio, sofrendo, sendo castigados e esquecidos pelos poderes públicos. Os seguidores ainda lutam por dias melhores. Os políticos ainda estão em cima dos palanques e precisam descerem para por em práticas os objetivos da sociedade.
A guerra de Canudos é considerada um dos maiores crimes já praticados no Brasil.
Autor: Plínio Farias
Referências

http://historiandonanet07.wordpress.com/2011/08/01/canudos-1893-1897/

 

quinta-feira, setembro 05, 2013

HISTÓRIA: RIQUEZAS DO BRASIL, ILHA DO BANANAL

Ilha do Bananal
 
A maior Ilha fluvial da terra está situada no Estado do Tocantins, é cercada por dois importantes rios, o rio Araguaia e Jevaés.
Outros rios que singram a Ilha: Rio riozinho, Randi_Toró, Vinte e Três, Mururé, Urubu, Barreiro.
 
Lembrando que a “Ilha de Marajó” é uma Ilha flúvio_marítma, ao sul está à foz do rio Amazonas e ao norte o oceano atlântico.
 
Foi localiza pelo sertanista José Pinto Fonseca, em 26 de julho de 1773, recebeu o nome de Ilha “Santana”, em homenagem ao sertanista. Posteriomente, alguns anos depois foi adotado o nome “Ilha do Bananal”  devido a existência de bananais silvestres.
Com extensão de 20.000 km² a Ilha do Bananal tem a mesma dimensão do Estado de Israel.
Em 1959, com intuito de proteger as riquezas e o meio ambiente foi criado o “Parque Nacional do Araguaia”, o Decreto Presidencial nº 2.370 de 1959 permitiu a União Federal o controle dessas terras, garantindo assim a preservação. No ano de 1993 foi decretada como Reserva Biosfera pela UNESCO.
A população impetra quase 14.000 mil habitantes, a também comunidades indígenas que recebem amparo da Funai. A Funai substituiu o “SPI”  instituição Federal criada no ano de 1910 para garantir proteção ao indígena.

São quase quinze aldeias indígenas as principais são: Carajás, Javaés, Avá_canoeiros, Tapirapés e os Tuxás, etc.
Alguns índios da tribo dos avá_canoeiro vivem isolados sem nenhum contato com outros povos.
As estradas mais importantes são: Rodovia-242, a Transbananal e a transaraguaia.
Na fauna encontramos: Onça_pintadas, ariranhas, botos, preguiças, etc.
São várias espécies de aves: Araraúnas, uirapurus e tuiuiús, etc.
Animais como: Jacarés_tinga, tartarugas_da_amazonas e outras espécies de animais são abundantes, na época das cheias 50% das terras são alagados.
Ainda hoje essas terras são motivos de distorções, tanto por parte dos pecuaristas, poceiros, índios e comerciante de peixes.
Um dos santuários ecológico mais importante do Brasil localiza-se na faixa de transição entre a Floresta Amazonas e o cerrado, o clima é tropical quente semiúmido, é de grande importância para o Brasil, sua conservação é essencial para o equilibro ecológico e principalmente para as futuras gerações.
Autor: Prof. Plínio Farias
Referências:
http://www.ferias.tur.br/informacoes/10386/ilha-do-bananal-to.html