sábado, novembro 30, 2013

HISTÓRIA: SUMÉRIA

A Suméria
Ao sul da Mesopotâmia, região de terras férteis e regada pelo Rio Tigre e Eufrates, floresceu segundo historiógrafos a mais antiga civilização do nosso planeta.
Eram conhecidos por povos sumérios, habitaram em terras ao sul da Mesopotâmia, aproximadamente 3.500 anos antes de Jesus cristo.
Essa região recebeu o nome de Suméria, hoje compreende o território do Iraque.
Todas as urbes eram governadas por dinastias, geralmente os exércitos de uma cidade entravam em conflito com outro, sendo que eles pertenciam à mesma etnia.
Os sumérios criam que os fenômenos da natureza eram atrelados a maldições.
Existiam doze importantes cidades-estados, eram muradas, possuíam divindades diferentes e eram governadas por um rei, que auferia o nome de Lugal. O mais importante rei foi Etana.
As cidades mais desenvolvidas eram: Ur, Eridu, Lagash, Uma, Adab, Kish, Larak, Nipur e Larsa.
Alguns conhecimentos sumérios que influenciaram outras gerações:
Medicina, engenharia, arquitetura, matemática, astronomia;
Criaram técnicas de irrigação e drenagem, construção de canais e reservatórios;
Sistema e aplicações de Leis baseados em costumes;
Métodos comerciais;
Sistema de escrita cuneiforme (Cuneiforme forma de escrita em plaquetas de argila escrita feita com um tipo de estilete em forma de cunha);
Construíram as primeiras bibliotecas.
Na cidade de Nupur, urbe adjunta a Bagdá foram encontradas distintos arquivos sumérios.
A civilização da Suméria foi caracterizada por sociedades urbanas, principalmente situadas em terras férteis. Eles contribuíram para o incremento técnico de vários sistemas agrícolas e científicos que utilizamos atualmente.
Autor: Plínio Farias
Referências:
 

sábado, novembro 09, 2013

HISTÓRIA: CONSCIÊNCIA NEGRA

Consciência Negra
A lei 10.639, criada em 2003, instituiu o dia 20 de novembro como “O Dia da Consciência Negra.” Os parâmetros estabelecidos nesta Lei são:

Trazer ao conhecimento da sociedade, a participação dos povos africanos na construção e engrandecimento da República Federativa do Brasil, a inclusão dos afro-brasileiros na sociedade e a realidade vivenciada nos dias atuais.

Esta data homenageia também “Zumbi dos Palmares”. Zumbir comandou uma das maiores resistências contra o governo colonialista no século XVI. Liderou várias resistências quilombolas (Quilombola, s.m. e s.f. Bras. Escravo ou escrava, outrora refugiado em quilombo).

Os Quilombolas eram habitados por trabalhadores africanos que foram sequestrados de sua pátria natal para trabalharem de forma desumana nas lavouras, nas minas de prata e ouro e outros serviços braçais sem nenhuma remuneração.

Com a criação da Lei 10.639, que instituiu a “Semana da Consciência Negra”, e incorporado essa disciplina aos currículos escolares, sobretudo com a divulgação nos meios de comunicação, a sociedade começa a obter conhecimento da trajetória e peleja do cotidiano desses cidadãos.

A luta por respeito a uma vida digna, pela liberdade, para manter suas vias culturas e ser aceito de modo igual no seio da sociedade, a inserção do negro dentro da coletividade, são temas abordados nesta lei, não somente para homenagear, mais também para refletirmos, respeitando as deferências rácicas, sobretudo as peculiaridades culturais.

A luta pelo livre-arbítrio custou caro para esses homens, em 1695, Zumbir foi assassinado. Somente anos depois a história começa a ser relatada, de homens com suas famílias, que deram suas vidas por uma causa justa. Lutavam contra a opressão, o direito de viver e construírem um mundo mais digno, mesmo em terras desconhecidas nunca idealizadas que existissem.

Quilombo era o nome dando a formação das aldeias. Essas comunidades foram criadas por homens que fugiam das senzalas, devido ao trabalho desleal e sub-humano que eram submetidos, principalmente das apoquentações.

As rebeliões eram frequentes, escondiam-se nas matas e formavam grupos para sobreviverem às investidas dos proprietários de posses de terras, conhecidos por senhores de engenhos.

A cultura, os mitos, a culinária, o ritmo musical e alguns vocábulos estão inseridos no cotidiano da nação brasileiro.

Temas como a inserção no mercado de trabalho, etnias, a Lei de cotas universitárias, discriminação em atividades públicas principalmente no trabalho. São assuntos que devem ser expostos ao público não só em sala de aula mais no contexto geral, desta forma construiremos uma nação mais digna.

Autor: Professor Plínio Farias

Referências:

http://www.universitario.com.br/noticias/n. php?i=6183