ERNESTO GUEVARA
UM MITO OU UMA A FARSA
Ernesto Guevara nasceu em Rosário, Argentina, em 14 de junho de 1928, foi perseguido e morto por autorização da CIA Norte-Americana em 1967, na cidade de La Hiuguera, na Bolívia. Era de procedência de família classe elevada. Quase não chegou a usufruir o privilégio de uma vida confortável.
Alguns anos mais tarde os negócios financeiros da família começaram a falir. Na infância Guevara teve acesso a escritos de bons pensadores como Marx, Engels e Lênin. Isso entusiasmou fundamentalmente seu caminho revolucionário.
Em 1951 antes de se formar em médico, decidiu viajar a América Latina de Buenos Aires a Caracas. Numa motocicleta com um amigo. Foi por meio dessa viagem que ele teve informações da vida política, econômica e cultural da América Latina. Em 1953 de volta a seu país de origem, termina o curso de medicina e envolve-se na vida política.
Para muitos historiadores Guevara é apresentado como lenda, no entanto, na visão de outros um fracassado e sanguinário. Foi numa viajem a Guatemala, país que enfrentava dificuldade graves interiores, que deu início os primeiros passos na sua construção política revolucionária, pois a Guatemala atravessava uma experiência reformista que levou Juan José Arévolo ao domínio da Guatemala.
Talvez Guevara inclua-o em primeiro plano o ser humano, também ressalta o conjunto de atos que deveria adotar o homem para ser transformado socialmente na construção de sua cidadania. O próprio, numa missiva a sua filha se preocupa com a educação da mesma, na qual encoraja para o estudo e estimula para a luta do dia-a dia. Guevara defende melhores condições de vida para os povos afastados dos meios urbanos, e os valores imêmore por alguns políticos daquele período.
O caminho percorrido por todo o território Latino, fez com que conversasse com diversas hierarquias da sociedade, e desviasse aquele jovem sonhador, a tomar decisões tão drásticas, em afinidade a outros seres humanos, tornando um dos mais violentos revolucionários do seu tempo, foi também oponente à política expansionista Norte Americana na qual ele chamava de imperialismo.
No ano de 1954, numa viagem ao México conhece Raul Castro, o qual lhe apresenta o seu irmão Fidel Castro, já em 1956, Fidel comanda um movimento conhecido por movimento guerrilheiro 26 de julho, que incluía como objetivo a tomada da principal carceragem de encarcerado políticos em Santiago. Segunda cidade cubana.
Guevara participou deste movimento que acabou fracassado. No entanto alguns meses a seguir os revolucionários tomaram a cidade de Havana, capital de Cuba. Onde estabeleceram o regime Ditatorial comunista Pro - Soviético. Nasceu ali um mito para a esquerda, mas para a direita uma farsa e ao mesmo tempo um déspota, onde o ódio, a vingança e o desejo de suprimir para garantir o domínio essas acções estavam presentes nos atos de Guevara, diante dessas atitudes ele falava que atuava em amparo dos menos favorecidos.
Determinados estudiosos afirmam que era um homem frio e calculista, seus ideais ou sistema de governar a nação têm os mesmos conceitos de Lênin, Stalin, Trotsky, Mão, e o próprio Fidel Castro.
Segundo TEIXEIRA e SCHELP, (Revista VEJA 2007)
Numa entrevista dada para o jornalista Diogo Schelp e Duda Teixeira onde conversou com historiadores, biógrafos, antigos companheiros de Che e na guerrilha, na tentativa de entender como um rosto de um apologista da violência, voluntarioso e autoritário, foi parar no biquíni de Gisele Bundchen, no braço de Maradona e na barriga de Maki Tyson, em pôsteres e em camisetas.
Na realidade criaram um mito que não existiu depois de morto. As crueldades empreendidas e a brutalidade com que extinguiam os seus rivais, homens, mulheres e crianças, isso não abona o símbolo que algumas pessoas, sejam, elas artistas, governantes e alguns membros que fazem parte da sociedade tentam vincular para os jovens. Quem sabe por não conhecer a biografia ou cruze os braços e permaneçam desapercebidos da veracidae da carnificina ocorrida durante esse período.
A ideologia de Guevara “liberdade para a América”, pelo meio de ideologias consideradas suplantadas conseguidas através de influências das muitas obras que o mesmo prelecionou, e conecto a revolucionários do tipo Fidel e seu irmão Raul e diversos outros, auxiliou a derrubar Fulgêncio Batista, ditador Cubano, Guevara representou a ala impiedosa dentro das insurreições latinas.
PARA TEXEIRA e SCHELP, (Revista Veja 2007)
Ernesto Guevara era dono de um talento militar excepcional, seus ex-companheiros, no entanto, lembram-se dele como um comandante imprudente, irascível, rápido em ordenar execuções e mais rápido ainda em liderar seus camaradas para a morte, em guerras sem futuro no Congo e Bolívia.
Não abranjo como um cidadão que se enfatiza como pacifista e libertador, escreveu dentro da biografia do sXX, uma das páginas mais impetuosa na América Latina. Foi ministro da indústria e embaixador em Cuba. Jamais obteve êxeto completamente no que projetou. Como médico jamais exerceu a profissão. Porém como guerrilheiro foi eficiente na prática de executar seus oponentes.
Embora o mesmo tenha tentado em exportar a revolução cubana, os ideais não se estenderam para o restante da América, como eles esquematizaram, devido o fracasso de suas ideologias econômico-sociais não obter sucessso. Pois os cubanos foram isentos de liberdades e declarações políticas, e a economia foi abalada devida a interdição comercial Norte Americano e outros países.
No entanto, apos sua morte à esquerda sensacionalizou o vulto de Che Guevara, pois necessitavam de um herói, de um esquerdista que apresentasse a cara do D.Quixote Latino Americano. Entretanto para alguns devemos vê-lo como um super-herói no amparo dos menos beneficiados. O cineasta Walter Sales no longa-metragem “o diário de uma motocicleta”, retrata o vulto de um jovem repleto de sonhos que saiu de sua terra natal a procura de novos horizontes, e de mundos incógnitos, e nessa romagem, conhecera mineiros comunistas, povoados indígenas, também a injustiça e a miséria.
Representou a liderança revolucionária e partiu para África, onde ficou frente a movimentos de libertação de países africanos. Entretanto, no intento e ensaio de resolver as transformações que entendia ser mister. Utilizou autoritarismo e artifícios de guerrilhas, que vitimaram milhares de vidas humanas
Segundo STEDILE, (Revista Veja 2007)
Sempre defendeu a integração completa dos dirigentes com a população. Evitando populismos demagógicos. E assim mesclava a força das massas organizadas com o papel dos dirigentes, dos militantes, praticando aquilo que Gramsci já havia discorrido como a função do intelectual orgânico coletivo.
Teve uma vida pueril, sem luxo, defendeu duramente a obrigação de todos os cidadãos a alcançar a informação e o cognitivismo do saber. Todavia não podemos fechar os olhos e enfatizar o grau de escolaridade do povo Cubano. Destacando igualmente o nível de ensino superior, pois para ele o conhecimento e a cultura consiste em virtudes para serem cultivados.
De volta da África, viajara para a Bolívia onde estabeleceu em 1966 um centro de treinagem para guerrilheiros, que iria servir de quartel-general para as conseqüentes revoluções, tanto na Bolívia como nos países próximos. Não conseguiu sucesso nessa iniciativa devido discórdia com os revolucionários bolivianos, permanecendo isolado juntamente com seus cúmplice.
Alguns dias depois foi morto da mesma maneira que fizera com muitas vidas ceifadas por ele, ou seja, covardemente. Foi morto pelo exército boliviano, a mando da CIA americana.
Guevara é apresentado pela esquerda, como um dos responsáveis pela revolução vitoriosa cubana, seus conceitos tiveram papel essencial nas pelejas de alguns países Latino-americanos contra o imperialismo predominante dos norte-americanos, que agitaram e modificaram o dia-a-dia de alguns povos, no entanto, jamais alcançaram seus ideais.
Ernesto Guevara foi um mito para alguns, uma farsa para outros, ou um agitador, sangrento ou pacificador. Na realidade Guevara foi de tudo um pouco, mais desumano do que idealista pela paz. Em nome de ideais matou, espancou, separou famílias e baniu muitos de sua própria nação. Um excelente tema para ser elaborado e debatido em sala de aula. Como assunto para ser debatido em sala de aula. Empregaria a simulação de um conselho onde os alunos iriam julgá-lo pelos suas ação exercidas para alcançar seus desígnios.
O Guevara humano, sonhador, idealista, convicto de que a revolução seria a única saída possível para acabar com as iniqüidades viventes na América Latina; ou o Guevara sanguinário, irascível, impetuoso, violento. O debate seria dividido em dois grupos, um o defenderia como mito, herói, outro simplesmente como uma farsa.
Esse procedimento, portanto, reflete a postura adequada do professor de história, frente a uma questão controversa, desenvolvendo com os alunos um pensamento crítico, dessa forma eles ampliaram pensamentos reflexivos acerca do assunto exposto.
REFERÊNCIAS
STADILE,João,Pedro http://carosamigos.terra.com.br/nova/ed126/reportagem-stedile.asp http://www.e-cheguevara.com/