O CAPITALISMO E A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Foi nos séculos IV a XIV (301-400 a 1301-1400.), que a sociedade deu início a um novo modelo de pensar e transformações que se constituiu e aforou na procedência da nossa sociedade contemporânea conhecida por Revoluçao Industrial e o começo do capitalismo. A Europa era um continente onde a organização econômica era voltada especialmente para o domínio da terra. O estilo de vida era unido a comercia rural, especialmente os senhores donos de terras eram que ditavam as ordem sociais.
De acordo com MEKSENAS (1991.p.38):
“A partir do século XIV, esse mundo começará a se transformar rapidamente. É essa transformação que nos interessa, pois, de mundo agrário, a Europa caminhou para o mundo urbano industrial. Essa mudança não ocorreu em pouco tempo, foi preciso no mínimo três séculos para que ela se completasse.”
No entanto, como foi uma transformação social radical, muitos a chamaram de revolução. Porque essa insurreição induziu a Europa do feudalismo ao capitalismo e apresentou com intensidade muitas dimensões.
Foi um ciclo econômico e político, alterando a organização da faina intensamente, igualmente na sociedade.
Deste modo passaram a existir grupos sociais muito importantes, mercantes, artífices, indivíduos que não dependiam mais da terra e sim de prestezas popularmente citadinas. Os artesãos e comerciantes mais influentes passaram a investir grandes totalidades em manufaturas. Consistem em expor que essas foram as primeiras indústrias ainda primitivas. Enfatizando a separação de cada seção, ou seja, o trabalhador não prepara o alvitre por completo até a procedência final do artigo. Passar a existir a divisão social do trabalho. Tudo isso contribuiu para uma nova dimensão política e econômica que deu origem ao capitalismo.
O capitalismo que se ocasionou do comércio e da manufatura originou extensas conseqüências, foi responsável pelo incremento de novos inventos, tecnologia, ampliação das atividades produtivas, dando origem à moderna indústria. O grande contingente populacional nas urbes, é fruto desse processo e aparição de classes sociais ao mesmo tempo.
Com o capitalismo a fonte de opulências não é mais o campo que ostenta o ofício de determinar as leis. Agora é a fábrica, as máquinas, os bancos, as propriedades dos meios de produção, que se constituem na classe de empresários (burguesia) e a classe trabalhadora ( os proletariado).
Existiu ao mesmo tempo uma revolução política, pois a anosa classe feudal com seu preceito de idéias voltadas para os interesses dos senhores feudais e a clerezia, Deu lugar para a classe burguesa, que se transformou numa camada economicamente mais possante. Agora são eles quem organizam a política. Passar a existir daí o Estado Moderno. Forma de governo nomeado pelo povo e tendo as leis lavradas pela constituição. Nasce o parlamento, o poder do Estado se divide em executivo, judiciário e legislativo. A ideologia de desenvolvimento se disseminava e o conceito de enriquecimento alterou e mudou a sociedade.
Conseqüentemente com o aparecimento de uma sociedade volvida para os novos denodos, a cultura capitalista põe à ciência em evidência, desvendado que a vida moderna só pode ser percebida pela óptica dos processos científicos e, com isso, a educação deixa de pensar apenas os valores religiosos como no tempo da sociedade feudal, e passa ter a ciência como alicerce.
Foi nessa conjuntura ideológica que nasceu a sociedade capitalista. E contribuindo com essa educação, surge também a escola, com novos métodos de pensar com toda hierarquia, colaborando no apresto do individuo para viver nessa jovem sociedade que passar a existir, entusiasmada pelos novos valores do capitalismo do século XVIII.
A utilização da máquina na produção não apenas destruiu o artesão autônomo, que possuía também um pequeno lote de terra e não teve como manter seus proventos. Portanto foi submetido a uma rigorosa especialidade, as novas formas de conduta e de relação de trabalho. Na Inglaterra houve uma transformação de 1780 a 1860 pequenas cidades que passaram a comportar grande aglomerados de cidadãos emanados dos campos. Essas modificações causaram novas realidades nessa época. A formação de uma sociedade que se industrializava e a urbanização crescente insinuavam na reordenação da sociedade rural, e a destruição da sujeição.
Segundo Tomazi (2000.p.15):
“A sociologia volta-se o tempo todo para os problemas que o homem enfrenta no dia-a-dia de sua vida em sociedade. Todos os homens possuem conhecimentos práticos de como agir, como participar de instituições, de grupos, etc. Assim todos possuem certo senso comum acerca da sociedade.”
Surgem Grandes nomes procuraram entender essa inovação social, Émile Durkhein (1858-1917), Karl Marx (1818-1883) e Max Weber (1864-1920)). É nesse contexto que aparece a sociologia como ciência e induze alguns pensadores a refletir sobre a nova realidade, com o desígnio de aperfeiçoar, entender ou resolver tais dificuldades que ponha em risco a sociedade.
De acordo com MARTINS (2006.p.8):
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“A sociologia desde seu início sempre foi algo mais do que uma mera tentativa de reflexão sobre a sociedade moderna. Suas explicações sempre tiveram intenções práticas, um forte desejo de interferir no rumo desta civilização.”
O capitalismo trouxe renovações e transformações, nova mentalidade, nasce uma sociedade e desenvolvimentos em todas os campos. Mas as disparidade e diferenças sociais são representadas pelo modo de produção da vida material dos homens. Constituídas muitas vezes por contradições e lutas de classes. Com elas vem o desejo de vencer as conseqüências da exploração econômica, da opressão social e a dominação política. Assim, desse novo processo de transformação que a sociedade passa a conviver, nasceu um novo modelo de produção, organizando a produção conforme as necessidades do mercado.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia.13ª ed. São Paulo: Ática, 2005
Universidade Norte do Paraná.Curso de graduação em história – licenciatura: módulo II.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia - São Paulo: Ed. Cortez 1991
TOMAZI, Nelson Dacio (coord.) Iniciação à Sociologia. 2ed.São Paulo:Atual , 2000
MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia – São Paulo: Ed.Brasiliense, 2006
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