Os benefícios da árvore Andiroba
A designação é derivada de “andi-roba”, palavra de origem tupi-guarani, cujo significado
é “gosto amargo”. O vocábulo
é referente também às sementes desta árvore, cujo princípio ativo é usado em diversos experimentos farmacêutico.
Andiroba nome cientifico (Carapa
Guianensis) é uma árvore da família Meliaceae.
É uma espécie de árvore frondosa com folhas alongadas, seus floreias é de
cor branca e de tamanho apoucadas. Sua origem é atribuída a região Norte do Brasil, especialmente nos Estados do Amapa, Acre e Pará. Encontram-se também no adjacente país "Paraguai" e em alguns
países da América Central.
Seu tronco mede cerca de 1,20mt de diâmetro, sua madeira é usada em construções, principalmente na
construção naval.
Algumas curiosidades
desta árvore:
As cascas desta árvore é um ótimo repelente no prélio contra os insetos. Suas sementes passam por determinados processos de pesquisas em laboratórios, cujo poder curativo já foi comprovado em determinadas doenças. O óleo é usado contra picadas de corbras, escorpiões, abalhas e aranhas, etc.
As cascas desta árvore é um ótimo repelente no prélio contra os insetos. Suas sementes passam por determinados processos de pesquisas em laboratórios, cujo poder curativo já foi comprovado em determinadas doenças. O óleo é usado contra picadas de corbras, escorpiões, abalhas e aranhas, etc.
Produz um
óleo medicinal que é usado contra vermes, protozoários, artrite,
reumatismo, inflamações em geral, infecção renal, hepatite, icterícia, e outras infecções do fígado, dispepsias, fadiga muscular, dores nos pés, etc.
As folhas e as cascas são empregados no uso de
chá na ação diurética, na purificação dos rins e bexiga e está sendo testado versus o câncer.
Os Índios Mundurukus usavam o óleo de Andiroba para mumificar as cabeças dos inimigos. Os Wayãpi e os Palikur entre outras tribos, utilizavam o óleo extraído desta árvore para extrair carrapatos e piolhos.
O uso deste óleo espalhou-se por vários países da América Latina e Central. Países como Guatemala, Peru, Colômbia, Panamá, Trinidad, Venezuela e Brasil.
O uso deste óleo espalhou-se por vários países da América Latina e Central. Países como Guatemala, Peru, Colômbia, Panamá, Trinidad, Venezuela e Brasil.
O óleo tem consistência
de banha, recebe o cognome de azeite do norte. Seu cheiro
é acre e causa distúrbios. As
sementes que caem próximos dos Rios e Igarapés, são recolhidas, fervidas e deixadas em um local até as cascas apodrecerem, depois são espremidas no Tipiti. Cada árvore produz 200 quilos de sementes por ano, seis quilos de sementes produzem um litro de óleo de andiroba.
Dos resíduos são
feitas bolas que ficam queimando para afastarem os insetos, daí surgiu a pesquisa que deu origem a vela de Andiroba.
Sua altura aproxima-se de
vinte e cinco a trinta metros, seu teor é de cor amarela, tendo propriedades insetifugas e
medicinais. É usada uma prensa para extrair o óleo. Está máquina recebe o nome de Tipiti.
Está árvore é uma dádiva da Amozônia para o mundo,
graças aos seus condimentos os seres
humanos ainda não extinguiram. Suas flores produzem valiosas
fragrâncias, são utilizadas
por grandes redes de cosméticos, no fabrico de perfumes e outros derivados, principalmente em
laboratório na pesquisa medicinal.
A Andiroba é conhecida como a rainha da floresta, reproduzem em locais de áreas úmidas. Florescem uma vez por ano, nos meses de agosto e outubro, com isso não existem disponibilidade contínua de
sementes, para o atender a demanda do mercado consumidor.
A coleta não
afeta o ecossistema e nem causa avaria á árvore, a
angaria permanece tradicionalmente
primitiva, são coletadas só as sementes que caem.
No entanto pesquisas feitas, advertem que o óleo da Andiroba ingerido (Consumido Por Via Oral) pode afetar o fígado, ou, até mesmo induzir o indivíduo ao fenecimento.
Amazônia é possuidora de um patrimônio
que não pertence somente aos brasileiros, mais a todas
as nações do planeta, cabe a cada um de nós, nos conscientizarmos que ainda existe uma escória, uma “UTI”, para protegermos um dos últimos
Eldorado ainda vivente, existente.
Porém já escuto os bramidos implorando por auxílio. Depende de cada um de nós, mantermos este museu a céu aberto vivo. Pense, reflita, este imenso pulmão está em nossas mãos. E as futuras gerações o que dirão, como resistirão?
Autor: Profº. Plínio Farias
Referências:
http//www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php?pg=ecoentrevistas&tema&cd=810
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