A partir do século
XVI, vários homens adentraram nas matas
espessas e sertões brasileiros no fito de acharem pedras preciosas, essas penhas eram conhecidas como ouro e prata.
Esses homens não
encontraram somente essas riquezas,
depararam com culturas variantes, tanto no reino animal, vegetal e
principalmente com seres humanos que eles apelidaram de Índios.
A busca por prata e ouro induziram indivíduos de diversos povoados do protetorado lusitano que residiam no litoral a se deslocarem para
o interior da Colônia portuguesa em busca do novo ciclo parcimonioso.
Alguns anos depois
devido à alta taxa de imposto cobrado pela negociata do ouro e prata, houve uma revolta que ficou conhecida por “A Inconfidência Mineira”.
Essas expedições foram chamadas de bandeiras, seus
membros eram conhecidos por bandeirantes ou desbravadores. Eles abrangeram as fronteiras brasileiras além da
linha de Tordesilhas. Anos porvindouros
essas bandeiras serviram de substratos para novos tratados de limites. Talvez esse seja o imane legado deixado pelos bandeirantes.
Entretanto foram esses mesmos homens os principais algozes que chacinaram vários
entes, devastando residentes do
interior e apossando dos lugares onde
os nativos habitavam.
Geralmente essas
missões eram particulares, as mais
importantes foram as paulistas. Muitas vilas surgiram no interior do Brasil, os grandes rios, terras produtivas para pastagens e plantios, principalmente o clima agradável, colaboraram para ocupação dessas regiões.
Muitos desses bandeirantes
eram de progênie da primeira e segunda prole de
portugueses.
Os africanos, índios e caboclos executavam os afazeres secundários das tropas. Alguns desses
homens eram escravos, outros se
aliaram aos bandeirantes.
Os principais comandem dessas bandeiras foram: Nicolau Barreto, Manuel
Preto e Antônio Raposo Tavares.
Alguns bandeirantes falavam o patoá tupi, alguns vocábulos foram instituídos
para o linguajar português. Diversas localidades receberam esses topônimos. As
cidades de Jundiaí, Piracicaba, Taubaté são algumas entre outras que têm seus
nomes na língua tupi, etc.
Algumas bandeiras capturavam os moradores dessas terras e vendiam aos proprietários de
fazendas, esses humanos trabalhavam sem remuneração e eram submetidas à escravidão,
outras expedições era destinada a
procura de pedras preciosas.
Várias expedições foram dizimadas. Porém as atrocidades cometidas com os
nativos dessas regiões deixaram marcas profundas que nunca serão apagadas. Atos
de
crueldades, violências, culturas dizimadas, doenças transmitidas pelos
forasteiros, histórias delidas de homens, mulheres e crianças que viviam em
plena harmonia com a natureza foram extintas.
Autor: Profº. Plínio Frias
Nenhum comentário:
Postar um comentário