sábado, julho 22, 2017

Rio Cachoeira

Onde nasceste nunca procurei conhecimento
Ainda infante já ouvia seus brados.
As historíolas, os contos, os lamentos, as crendices, as ledices, as enchentes, as lagrimas, as alegrias fazem parte do seu dia-a-dia.
Agora é silencioso!
Estais perecendo aos poucos.
Suas torrentes eram tão temerárias agora são brandas.
Sem palavras fico imóvel, pensando não acreditando.
Dantes as opulências eram transportadas pelas tuas veias, seu jazer era exaltado, confirmado.
Gêneses de pioneiros, homens procedentes do sertão, chegaram e colonizaram.
Audazes, capazes, fantasiosos, achegaram e nunca retornaram, aqui agricultaram;
Semente cognome cacau.
Seu valor um belo metal, amarelo como o ouro, transformou Itabuna capital.
Riquezas conduzidas pelas águas do Rio Cachoeira.
As lavadeiras, com cânticos exaltavam as suas correntezas.
Porém!
Sobreveio de repente uma penumbra.
Atemorizou aquela gente!
! Aquela enchente,
Uma simples garoa custou lágrimas, perdas, o que era encanto agora era pranto.
Ano 1964 momentos inesquecíveis, triste.
O tempo passou, não houve projetos, o preço, desespero;
Hoje rezingam, lastima o teu esgotamento.
Tão fraca são tuas lágrimas e percorrem vagarosamente.
há nitidez no teu chão.
E suas margens, cadê as árvores?
Oh! Quanta poluição.
Aqui estou nesta ponte que não passa carros.
Cadê os peixes, os pescadores, as lavadeiras, os trovadores?
Pessoas que passam apressados e lamentam o teu estado.
E me pergunto quem pode socorrer-te?
Rio Cachoeira agora lacrimeja tão silente.
Quando há enchentes os caminhantes interrompem seus afazeres.
Para te vê tão majestoso.
E trilham seus caminhos, sem notarem que são soluços de socorro.
Que não seja tarde quando lembrarem que tu existes!
Certamente levantaremos uma bandeira em nome da vida;
Porque a sua história é perene e também me pertence.
E só restarão lembranças.
Porque a realidade de ontem, hoje é contundente.

Autor: Professor: Plínio Farias



Alimentação e Cidadania

O direito de ser livre, direito de viver, direito de possuir bens, direitos políticos, direitos sociais e civis, etc., faz parte da cidadania dos seres humanos. No entanto existe uma série de responsabilidade que cada indivíduo deve exercer na comunidade onde convive. Portanto, ao mesmo tempo em que o cidadão possui direito ele possui obrigações e deveres a cumprir.

A prática dos direitos e obrigações de um indivíduo constitui a cidadania de cada cidadão.  A palavra cidadão deriva da palavra Civita, que em latim significa cidade ou aquele que habita na cidade.

Cidadão é aquele individuo que participa das decisões da sociedade e pratica.  
Todavia, nem sempre os direitos dos seres humanos foram respeitados, pois, parte de uma minoria são privilegiadas. Contudo nem todas as pessoas desfrutam da cidadania, muitos vivem em situação de miséria, sem direitos políticos, desempregados, sem usufruir dos serviços sociais e civis. Porém esses serviços nem sempre chegam a todas as pessoas que necessitam.

Ser cidadão e lutar para que o Estado garanta através da Constituição nossos direitos.  Constituição é o conjunto de regras que gere e regulamenta as formas como cada cidadão deve atuar perante o Estado e a sociedade. A Carta Magna estabelece também relação do cidadão com o Estado.

Os africanos trazidos do continente africano não eram considerados cidadãos brasileiros, trabalhavam de graça, eram castigados, não tinham liberdade. Somente com o fim da escravidão conseguiram aos poucos a cidadania.

A Cidadania vem acompanhada de emprego, salário suficiente para manter a família. Temos tecnologias para produzir em grande escala quantidade suficientes de alimentos para alimentar a população do planeta.

Mesmo com todos os avanços tecnológicos e científicos, muitos problemas ainda continuam. Principalmente a escassez de alimentos, desperdícios e preços bastantes elevados.

O programa agricultura familiar adotado pelo governo envolve pequenas propriedades rurais para geração de renda para os trabalhadores do campoO governo brasileiro tem demostrado ações para que todo cidadão brasileiro não passe necessidades no tocante a falta de alimentação para população mais carente. Tornando a cidadania parte de cada cidadão. 

Autor: Plínio Farias