O ENCONTRO ENTRE EUROPEUS E AFRICANOS
A partir do século XV com o incremento mercantil ocorrido na Europa. Houve acúmulos essenciais de riquezas nas grandes metróplores, gerando capital efetivo para o financiamento de novas rotas comerciais ainda não desvendadas.
Vários países alargaram novos procedimentos naúticos em busca de riquezas em terras incógnitas.
As primeiras nações a aventurarem nesses intentos foram os países que apresentavam alguns conhecimentos
naúticos. Destacamos: Portugal, Espanha, Inglaterra, Holanda e a França.
A superioridade militar dos europeus era notável, levavam grandes quantidades de munições bélicas e usando novas técnicas de navegações e combates, juntamente com o acúmulo de riquezas, cotizaram caminhos
para novas rotas comerciais.
Todas essas ostentações foram suficientes para o custeamento das expedições colonialistas europeia
em todo mundo.
No século XV, essas expedições chegaram ao continente africano, aliado com incremento de
novas técnicas de navegações, juntamente com o alargamento comercial
que garantiu a várias nações a lançarem-se mar-além em buscas de novas rotas comerciais, e conhecendo outra povos.
Portugal foi o primeiro Estado a aventurar-se em busca de novas rotas comerciais em relação as outra nações. Os europeus ao entrarem em contato com outros povos, perceberam as
fragilidades de coordenação
governamental dessas civilizações, e estabeleceram
domínio e sujeição a esses povos. Usando de graça a força de trabalho de forma bárbara.
Através dessas explorações conseguiram susterem
as metrópoles e viverem em magnificência. Esses
métodos praticados pelas metrópoles elevaram
a balança comercial e cotizou grandes lucratividades para as metrópoles.
Começaram então a explorarem o continente africano, onde prevaleceu
a superioridade tanto cultural, religiosa, econômica e política.
Ao perceberem que os conquistados não apresentavam qualquer poder
centralizado e hegemônico, dominaram e tornaram esses seres humanos escravos, usufruído do trabalho sem nenhuma remuneração. Espantados e preocupados ficaram os conquistadores europeus ao entrarem em contato com recém desconhecidos, de tonalidades escuras.
Entretanto os nativos também ficaram surpreendidos com homens de cor branca, conhecidos por
europeus. Os ocidentais pensaram que era tinta de cor preta sobre aqueles corpos, ao depararem com homens seminus, pintados, com adereços e flechas nas mãos e olhares cautelosos.
Imperou a superioridade dos europeus perante aqueles povos que eles chamaram de incivilizados, sem visão do mundo, ignorantes,
bárbaros, selvagens, sem expectativa,
a qual o europeu chamou de o “outro”.
Foram humilhados, trancafiados e
jogados nos porões das caravelas como se fossem qualquer mercancia, constituíram mão-de-obra ancila para as
diversas colônias.
O homem contemporâneo era visto como civilizado, contemplativo, religioso e viviam em sociedade. É comerciante e
proletariado, e sonhador.
Sendo conquistador deixa sua terra
natal para descobrir novas rotas comerciais. As expedições eram financiadas
pelos Reis. Ao encontrarem com civilizações
desconhecidas e pressentiram superiores
aos habitantes do continente africano, o chamaram de o “Outro”.
Foram submetidos ao
etnocentrismo e ao eurocentrismo, predominando na cultura européia.
A repercussão deste contato para os europeus perante aos africanos foi de um povo primitivo, sem princípios,
arcaico e ante-social, de cor alheia e selvagens, apáticos e atrasados, sem cultura e
administração. Segundo Vieira (2006, p,3).
A suposta superioridade da cultura ocidental é uma ideologia internalizada pelos
próprios colonizadores, sobretudo as elites dominantes nacionais. Dentro desta visão a elite dominante representa o estágio mais avançados do desenvolvimento
humano.
É nesse contexto que as culturas dos povos dominados são retratadas como arcaicas. Os índios americanos ganharam o cognome de nobre selvagens, os asiáticos
a fama do saber já morto, porém a cultura africana foi considerada a mais primitiva.
Não devemos esquecer que cada civilização
têm suas pluraridades culturais de modo distinto, e essa acaba quando a dominação de uma predomina
sobre a outra. O continente africano é considerado
como origem da humanidade.
A África já era colonizada pelos muçulmanos. Especialmente a parte norte que é o Egito. Muitas vezes no nosso imaginar esses países não se localizam no continente africano. A civilização africana foi suprimida pelo etnocentrismo europeu, prevaleceu a “cultura” européia, onde os valores morais, rituais, religiosos e
políticos dos africanos jamais fizeram parte dos currículos escolares.
Imaginar que era um povo sem comando, sem cultura, e
sem concepção do mundo é renegar esse povo ao mero esquecimento. Esboços realizados provam que a cultura africana é muito forte.
Exemplo temos no nosso país, Brasil, que recebeu influências marcantes da cultura africana, exemplo: O samba, a capoeira as tradições religiosas as tranças nos cabelos, o gingado, a música, o acarajé e o berimbau.
São influências culturais que trouxeram com eles, mesmo sendo obrigados a aprender a cultura portuguesa, foram fortes, e muitas vezes ás escondidas realizavam e praticavam seus costumes
ocultados sem seus senhores perceberem.
Povos de costumas diferentes, cada tribo com suas pecualidades, caçavam, pescavam, tinham combatentes, governos e constituíam famílias e viviam em sociedades.
REFERÊNCIAS:
PILETTI, Claudino,PILETTI,Nelson.
Historia e vida. ed.14ª - Ed. Ática,1998 São Paulo-SPGOMES, Nilma Lino.Cultura
Negra E Educação. Rev.Bras.Educação- 2003Disponível em
http//www.scielo.br/pgf/rbedu – www.unoparvirtual.com.br
Castelo, Patrícia Branco - Universidade Norte do Paraná – Formação do Estado e
Colonialismo - Historia da África - Módulo III Londrina: UNOPAR. 2008
Ferraz, Francisco Alves César - Universidade Norte do Paraná – Formação do
Estado e Colonialismo - Historia Moderna I - Módulo III Londrina: UNOPAR. 2008
VIERA, Francisco Santos Silveira. Do eurocentrismo ao Afropessimismo. 2006
Disponível:htpp//www.maxwuell.lamdba.ele.puc-rio.br/cgibin
www.unoparvirtual.co
m.br