Nenhum dinheiro,
qualquer que seja o pedido de clemência, por mais que tentem encobrir a via-crúcis
que incidiram aos habitantes nativos da nação brasileira,
juntamente com homens, crianças e mulheres, originados descomedidamente por meios de
bestialidades de suas terras mães, Jamais serão pagos os gritos e as dores que esses cidadãos passaram quando chegavam em terras brasileiras, que era colônia de Portugal.
Os africanos eram agrilhoados e acometidos de truculências, acometidos pelos sequestradores, para impor submissão, e medo aos africanos.
Os africanos eram agrilhoados e acometidos de truculências, acometidos pelos sequestradores, para impor submissão, e medo aos africanos.
Enlaçados e trancafiados
nos porões dos navios, eram presos no continente africano e enviados principalmente para a Colônia portuguesa no continente americano. Com a missão de trabalharem nas lavouras
e sem remuneração.
Viviam e trabalhavam sobre ameaças
de mortes, muitos eram submetidos a violências, principalmente
envolvendo assasinatos. Nenhum
dinheiro saldará os danos sofridos por esses seres humanos que construíram a nação brasileira.
Atualmente a Lei
que aboliu o trabalho não remunerado dos cidadãos africanos completou 124 anos. A sujeição ao
trabalho coagido foi a base social e econômica da
nossa sociedade. Porém os quatro séculos que advieram, deixaram muitas
cicatrizes, que até hoje tentamos apagá-las, esses momentos tristes da
nossa história, exemplos: O racismo, o desrespeito a
cidadania, e a disparidade na distribuição
de renda, etc.
No século XVI o tráfico gerado com a comercializãção dos cidadãos africanos tornou-se um comércio
lucrativo entre portugueses
e senhores donos de engenhos. Contudo no século XVIII, a exploração continuou a ser realizado pelos brasileiros.
Calcula-se que cerca
de 11 milhões de africanos
foram acarretados sem terem conhecimentos para onde estavam sendo arrastados
com ferezas, dessa forma foram conduzidos através das conhecidas embarcações "caravelas", ou, “Navios Negreiros”.
Esses
números não abrangem aqueles que feneceram durante os embarques e o
apresamento. Segundo estimativas quase cinco milhões de Seres
Humanos procedentes do Continente Africano foram enviados de modo implacável para a Colônia portuguesa denominada Brasil.
Ao abordarem no
destino final os africanos eram comercializados de tais modos que assemelhavam-se a qualquer utensílio comercial. Em plena praça eram vendidos ou trocados. Sedo que o valor estava acoplado a situação
satisfatória condicionada a saúde que os mesmos expunham.
Contudo nem sempre os africanos quando aqui chegavam,
apraziam os senhores donos de engenhos,
pois eram eles os compradores dos africanos.
Devido as longas
viagens e aos maus tratos que eram submetidos
durante as diversas atravessias, cursando o Oceano Atlântico, da África até o continente americano. Esses homens
eram acarretados e sofriam por
falta de água, alimentação.
Ao desembarcarem na Colônia portuguesa, cujo nome adotado foi Brasil, eram vendidos para os senhores donos de
engenhos, submetidos ao regime
escravocrata, adotadas pelas metrópoles portuguesa e
espanhola. Tal método inserido auferiu
a designação de “trabalho escravo” por não serem ressarcidos pela força de trabalho que era usadas.
O fim do tráfico dos africanos para as Colônias foi
assinado no ano de 1831, e anos mais adiante houve a promulgação
da Lei que proibia a escravidão dos africanos,
mesmo assim os senhores de engenhos continuaram com o tráfico clandestino, assegurando a impunidade
destes senhores.
Somente em
1888, foi assinada e estabelecida a Lei que garantia o alvedrio de todos os cidadãos africanos
que trabalhavam sem usurfruirem de qualquer benefício.
Outro episódio
conveniente que colaborou para o
findo do trabalho escravo no Brasil foi a Revolução Industrial que ocorreu na Inglaterra.
A Inglaterra requeria a imediata libertação dos trabalhadores mantidos sobre regime compelido ao trabalho.
Na realidade o interesse da
Inglaterra era de constituir igualdade de condições entre as colônias e o
aniquilamento do trabalho não remunerado.
Pois desta forma expandiria o mercado consumidor dos novos produtos industrializados. Porém para isso o a mão de obra escravocrata, deveria ser valorizada, o trabalho prestado por esses cidadãos necessitaria
ser pago pelos senhores donos de engenhos.
Somente no ano de
1888 é que consolidou-se esse
desígnio.
Autor: Professor
Plínio Farias
Referências:
Esse vídeo foi
extraído do youtube:
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