quinta-feira, julho 12, 2012

HISTÓRIA: NOSSA DÍVIDA COM A ÁFRICA

Nossa dívida com a África:

Nenhum dinheiro, qualquer que seja o pedido de clemência, por mais que tentem encobrir a via-crúcis que incidiram aos habitantes nativos da nação brasileira, juntamente com homens, crianças e mulheres, originados descomedidamente por meios de bestialidades de suas terras mães, Jamais serão pagos os gritos e as dores que esses cidadãos passaram quando chegavam em terras brasileiras,  que era colônia  de Portugal.

Os africanos eram agrilhoados e acometidos de truculências, acometidos pelos sequestradores, para impor  submissão, e medo aos africanos.
Enlaçados e trancafiados nos porões dos navios, eram presos no continente africano e enviados principalmente para a Colônia portuguesa no continente americano. Com a missão de trabalharem nas lavouras e sem remuneração.
Viviam e trabalhavam sobre ameaças de mortes, muitos eram submetidos a violências, principalmente envolvendo assasinatos. Nenhum  dinheiro saldará os danos sofridos por esses seres humanos que construíram a nação brasileira.
Atualmente a Lei que aboliu o trabalho não remunerado dos cidadãos africanos completou 124 anos. A sujeição ao trabalho coagido foi a base social e econômica da nossa sociedade. Porém os quatro séculos que advieram, deixaram muitas cicatrizes, que até hoje tentamos apagá-las, esses momentos tristes da nossa história, exemplos: O racismo, o desrespeito a cidadania, e a disparidade na distribuição de renda, etc.
No século XVI o tráfico gerado com a comercializãção dos cidadãos africanos tornou-se um comércio lucrativo  entre portugueses e senhores donos de engenhos. Contudo no século XVIII, a exploração continuou a ser realizado pelos brasileiros.
Calcula-se que cerca de 11 milhões de africanos foram acarretados sem terem conhecimentos para onde estavam sendo arrastados com ferezas, dessa forma foram conduzidos através das conhecidas embarcações "caravelas", ou, “Navios Negreiros”.
Esses números não abrangem aqueles que feneceram durante os embarques e o apresamento. Segundo estimativas quase cinco milhões de Seres Humanos procedentes do Continente Africano foram enviados de modo implacável para a Colônia portuguesa denominada Brasil.
Ao abordarem no destino final os africanos eram comercializados de tais modos que assemelhavam-se a qualquer utensílio comercial. Em plena praça eram vendidos ou trocados. Sedo que o valor estava acoplado a situação satisfatória condicionada a saúde que os mesmos expunham.
Contudo nem sempre os africanos quando aqui chegavam, apraziam os senhores donos de engenhos, pois eram eles os compradores dos africanos.
Devido as longas viagens e aos maus tratos que eram submetidos durante as diversas atravessias, cursando o Oceano Atlântico, da África até o continente americano. Esses homens eram acarretados e sofriam por falta de água, alimentação.
Ao desembarcarem na Colônia portuguesa, cujo nome adotado foi Brasil, eram vendidos para os senhores donos de engenhos, submetidos ao regime escravocrata, adotadas pelas metrópoles portuguesa e espanhola. Tal método inserido auferiu a designação de “trabalho escravo” por não serem ressarcidos pela força de trabalho que era usadas.
O fim do tráfico dos africanos para as Colônias foi assinado no ano de 1831, e anos mais adiante houve a promulgação da Lei que proibia a escravidão dos africanos, mesmo assim os senhores de engenhos continuaram com o tráfico clandestino, assegurando a impunidade destes senhores.
Somente em 1888, foi assinada e estabelecida a Lei que garantia o alvedrio de todos os cidadãos africanos que trabalhavam sem usurfruirem de qualquer benefício.
Outro episódio conveniente que colaborou para o findo do trabalho escravo no Brasil foi a Revolução Industrial que ocorreu na Inglaterra.
A Inglaterra requeria a imediata libertação dos trabalhadores mantidos sobre regime compelido ao trabalho.
Na realidade o interesse da Inglaterra era de constituir igualdade de condições entre as colônias e o aniquilamento do trabalho não remunerado. 
Pois desta forma expandiria o mercado consumidor dos novos produtos industrializados. Porém para isso o a mão de obra escravocrata, deveria ser valorizada, o trabalho prestado por esses cidadãos necessitaria ser pago pelos senhores donos de engenhos.
Somente no ano de 1888 é que consolidou-se esse desígnio.
Autor: Professor Plínio Farias
Referências:

Esse vídeo foi extraído do youtube:

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