ÍNDIOS TUPI-GUARANIS
Os índios Tupi-Guaranis viviam em regiões da América Latina,
especialmente nos países Latinos americanos, citamos alguns: Bolívia, Argentina, Paraguai e Brasil.
São ponderados de povos nativos, estão divididos em diversificados subgrupos étnicos.
Destacamos os mais relacionados destas etnias em termos de população são os: Caiouás, os embiás, os nhandevas, os
ava-xiriguanos, os guaraios e os tapietés.
Cada grupo posssuía seu próprio dialeto, cultura e subcategorias, desta forma cada sociedade tem suas peculialidades
formando distintas culturas.
Os índios guaranis foram os primeiros a entrarem em contatos com os povos europeus. Eles não
conheciam a escrita, suas tradições
eram transmitidas através de costumes orais.
Antes da chegada
dos europeus e da catequização cultural europeia perante os
dominados, a sociedade indígena já
possuíam traços culturais, costumes e viviam em coletividades.
Eram sociedades descentralizadas
de caçadores e agricultores semi-nômades.
Alimentavam-se da caças e coletas de frutos que a natureza lhes proporcionavam. Plantavam
diversos vegetais, que conhecemos, citamos alguns: A mandioca, batata, amendoim, feijão e milho, etc.
Residiam em
casas conhecidas pela alcunha de ocas, moravam dentre dez a dezenove famílias em cada habitação. Tinham por tradições o prendo de casarem-se com os
próprios membros.
Repousavam em redes,
vários pesquisadores argumentam que alguns exerciam o canibalismo. No entanto
antes da chegada dos europeus eram conhecidos por Corijós no Brasil e Cariós no vizinho país Paraguai no período colonial. O termo guarani, cujo significado
é “guerreiro”, só foi empregado no século XVII. Salvo-conduto que
os mesmos habitavam regiões do Sul e Sudeste do Brasil.
Estimam-se
que a população Tupi-guarani no século XVI, aferia cerca de 1.500.000
a 2.000.000 nativos Tupi-Guaranis,
no período que sucedeu os primeiros contatos com os colonizadores europeus.
As primeiras expedições
de reconhecimento do território recém conhecidos pelos espanhóis
foram realizadas pelos navegadores Juan de Solis, o mesmo conduziu a primeira
expediçao em terras Latinas Americanas, navegou pelo Rio da Prata, chegando até no estuário
do Paraguai. Logo depois outra expedição foi realizada por Sabastião Caboto no ano de 1526.
Somente no ano
de 1537 Gonzalo de Mendoza
chegou ao Paraguai pelo atual território do Sul do Brasil,
quando no seu retorno conheceu os índios Tupi-Guaranis dessa forma
houve os primeiros contatos com as sociedades indígenas, donos das terras. Terras que foram
apossadas de maneira bestial pelos desbravadores. Gonzalo
fundou Assunção atual capital do Paraguai.
Ao avançarem território além, as expedições espanholas deparavam com diferentes habitantes em terras ignotas, desconhecidas pelos
novos recém-chegados ao continente.
Os espanhóis batizaram essas terras de
províncias, incorporando o nome dessas províncias ao nome segundo as sociedades que os encontravam. Nomes como: TKario, Tobatim,
Guarambaré, Itatin, Mbaracayú, etc. Essas províncias abrangiam desde os territórios localizados entre
a costa da cidade de São Viscente, no Brasil, até as margens do Rio Paraguai indo ao
Sul do Rio Paranapanema estendendo-se ao
grande Pantanal ou Lagoa dos
Xataiés, chegando até as ilhas
do Delta perto de Buenos Aires.
O Primeiro
procurador nomeado pelo governo
castelhano para administrar uma província foi Gonzalo de Mendoza, cuja
província auferira o nome de Guayrá, o mesmo incentivou seus subordinados europeus a casarem-se com as
índias guaranis, essa miscigenação constituiu a nação Paraguaia.
Foi empregada a mão de obra indígena como forma de trabalho, o método empregado foi o
sistema de escravização, ou seja, o trabalho não era remunerado, e sim compelido, mesmo
trabalhando sem remuneração, os europeus usaram de severos procedimentos contra
os nativos, aplicando trabalhos que os índios não estavam acostumados a provirem. Afazeres em forma de castigos, genocídios, fome e humilhações. Usavam estes métodos contra aqueles que não acatassem o sistema estabelecidos pelos europeus.
Um episódio que
chamou atenção dos desbravadores era o
conhecimento que os mesmos possuíam a propósito do calendário
anual, era precisamente exato, conseguiram desenvolveres com simples observações do céu e das estrelas.
No entanto o ano tinha 365 dias, acrescentando mais ¼ de dia. Não existiam o ano bissexto. O ano solar era marcado pelo aparecimento (nascer helíaco) ou seja, (antes do aparecimento do Sol), no mês de junho entre os dias
05 a 11 desse mês. O ano iniciava-se a partir da “ Lua Nova”, cada período tinha além dos doze mêses cerca
de 11,5 dias.
Na língua dos índios
a palavra “Ara” servia para identificar “Mês e Lua”, também as
quatro estações do ano, eram identificadas pelos solstícios e equinócios, os mesmos possuíam alguns conhecimentos sobre o tempo. O movimento anual do Sol era desmembrado em tempo velho(ara pyau) e novo(ara ymã) Ara Pyau era( primavera e verão), Ara Ymã
era (outono e inverno). Usavam as estrelas como orientações, o
cruzeiro do Sul representavam os
pontos Cardeais.
Entretanto desde os primeiros contatos com os
recentes chegados em terras
incógnitas, Os europeus ao
perceberem a fragilidade e a
inocência dos nativos, aproveitaram suas experiências contraídas com as guerras dos países Ocidentais vezes os
países Orientais, e usaram os
conhecimentos, tanto técnicos, como de guerrilhas e principalmente por
perceberem que os povos recém conhecidos não ofereciam nenhuma resistência em termo de denominação por parte dos europeus.
A colonização imposta pelos europeus dizimaram
quases todas as populações indígenas, mesmo
assim os que sobreviveram ainda
conservam alguns indícios culturais dos seus antepassados. Apesar dos
constantes avanços tecnológicos e de realidades diferentes que os
cercam, ainda assim conseguem
conviverem com culturas diferentes até mesmo mais sobressalente.
Autor: Profº. Plínio Farias
Referências:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Calendº%Alrio_tupi-guarani
http://pt.wikipedia.org/wiki/Guranis
legal saber
ResponderExcluirNão entendi o terceiro parágrafo.
ResponderExcluirLeia com bastante atenção 😄
Excluirmuito bom
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