sábado, outubro 20, 2012

HISTÓRIA: ÍNDIOS TUPI-GUARANIS


ÍNDIOS TUPI-GUARANIS

Os índios Tupi-Guaranis viviam em regiões da América Latina, especialmente nos países Latinos americanos, citamos alguns: Bolívia, Argentina, Paraguai e Brasil. São ponderados de povos nativos, estão divididos em diversificados subgrupos étnicos.

Destacamos os mais relacionados destas etnias em termos de população são os: Caiouás, os embiás, os nhandevas, os ava-xiriguanos, os guaraios e os tapietés. Cada grupo posssuía seu próprio dialeto, cultura e subcategorias, desta forma cada sociedade tem suas peculialidades formando distintas culturas.

Os índios guaranis foram os primeiros a entrarem em contatos com os povos europeus. Eles não conheciam a escrita, suas tradições eram transmitidas através de costumes orais.

Antes da chegada dos europeus e da catequização cultural europeia perante os dominados, a sociedade indígena já possuíam traços culturais, costumes e viviam em coletividades. Eram sociedades descentralizadas de caçadores e agricultores semi-nômades. Alimentavam-se da caças e coletas de frutos que a natureza lhes proporcionavam. Plantavam diversos vegetais, que conhecemos, citamos alguns: A mandioca, batata, amendoim, feijão e milho, etc.

Residiam em casas conhecidas pela alcunha de ocas, moravam dentre dez a dezenove famílias em cada habitação. Tinham por tradições o prendo de casarem-se com os próprios membros.

Repousavam em redes, vários pesquisadores argumentam que alguns exerciam o canibalismo. No entanto antes da chegada dos europeus eram conhecidos por  Corijós no Brasil e Cariós no vizinho país Paraguai no período colonial. O termo guarani, cujo significado é “guerreiro”, foi empregado no século XVII. Salvo-conduto que os mesmos habitavam regiões do Sul e Sudeste do Brasil.

Estimam-se que a população Tupi-guarani no século XVI, aferia cerca de 1.500.000 a 2.000.000 nativos Tupi-Guaranis, no período que sucedeu os primeiros contatos com os colonizadores europeus.

As primeiras expedições de reconhecimento do território recém conhecidos pelos espanhóis foram realizadas pelos navegadores Juan de Solis, o mesmo conduziu  a primeira expediçao em terras Latinas Americanas, navegou pelo Rio da Prata, chegando até no estuário do Paraguai. Logo depois outra expedição foi realizada por Sabastião Caboto no ano de 1526.

Somente no ano de 1537 Gonzalo de Mendoza chegou ao Paraguai pelo atual território do Sul do Brasil, quando no seu retorno conheceu os índios Tupi-Guaranis dessa forma houve os primeiros contatos com as sociedades indígenas, donos das terras. Terras que foram apossadas de maneira bestial pelos desbravadores.  Gonzalo fundou Assunção atual capital do Paraguai.

Ao avançarem território além, as expedições espanholas deparavam com diferentes habitantes em terras ignotas, desconhecidas  pelos  novos recém-chegados ao continente.

Os espanhóis batizaram essas terras de províncias, incorporando o nome dessas províncias ao nome segundo as sociedades que os encontravam. Nomes como: TKario, Tobatim, Guarambaré, Itatin, Mbaracayú, etc. Essas províncias abrangiam desde os territórios localizados entre a costa da cidade de São Viscente, no Brasil, até as margens do Rio Paraguai indo  ao Sul do Rio Paranapanema estendendo-se ao grande Pantanal ou Lagoa dos Xataiés, chegando até as ilhas  do Delta perto de Buenos Aires.

O Primeiro procurador nomeado pelo governo castelhano para administrar uma província foi Gonzalo de Mendoza, cuja província auferira o nome de Guayrá, o mesmo incentivou seus subordinados europeus a casarem-se com as índias guaranis, essa miscigenação constituiu a nação Paraguaia.

Foi empregada a mão de obra indígena como forma de trabalho, o método empregado foi o sistema de escravização, ou seja, o trabalho não era remunerado, e sim compelido, mesmo trabalhando sem remuneração, os europeus usaram de severos procedimentos contra os nativos, aplicando trabalhos que os índios não estavam acostumados a provirem. Afazeres em forma de castigos, genocídios, fome e humilhações. Usavam estes métodos contra aqueles que não acatassem o sistema estabelecidos pelos europeus.

Um episódio que chamou atenção dos desbravadores era o conhecimento que os mesmos possuíam a propósito do calendário anual, era precisamente exato, conseguiram desenvolveres com simples observações do céu e das estrelas.

No entanto o ano tinha 365 dias, acrescentando mais ¼ de dia. Não existiam o ano bissexto. O ano solar era marcado pelo aparecimento (nascer helíaco) ou seja, (antes do aparecimento do Sol), no mês de junho entre os dias  05 a 11 desse mês. O ano iniciava-se a partir da “ Lua Nova”, cada período tinha além dos doze mêses cerca de 11,5 dias.

Na língua dos índios  a palavra “Ara” servia para identificar  “Mês e Lua”, também as quatro estações do ano, eram identificadas pelos solstícios e equinócios, os mesmos possuíam alguns conhecimentos sobre o tempo. O movimento anual do Sol era desmembrado em tempo velho(ara pyau)  e novo(ara ymã)  Ara Pyau era( primavera e verão), Ara Ymã era (outono e inverno). Usavam as estrelas como orientações,  o cruzeiro do Sul representavam os pontos Cardeais.

Entretanto desde os primeiros contatos com os recentes chegados em terras incógnitas, Os europeus ao perceberem a fragilidade e a inocência dos nativos, aproveitaram suas experiências  contraídas com as guerras dos países Ocidentais vezes os países Orientais, e usaram os conhecimentos, tanto técnicos, como de guerrilhas e principalmente por perceberem que os povos recém conhecidos não ofereciam nenhuma resistência em termo de denominação por parte dos europeus.

A colonização imposta pelos europeus dizimaram quases  todas as populações indígenas, mesmo assim os que sobreviveram ainda conservam alguns indícios culturais dos seus antepassados. Apesar dos constantes avanços tecnológicos e de realidades diferentes que os cercam, ainda assim conseguem conviverem com culturas diferentes até mesmo mais sobressalente.     

 Autor: Profº. Plínio Farias

Referências:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Calendº%Alrio_tupi-guarani


http://pt.wikipedia.org/wiki/Guranis


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