segunda-feira, novembro 05, 2012

HISTÓRIA: ANDIROBA A ÁRVORE QUE CURA

Os benefícios da árvore Andiroba
A designação é derivada de “andi-roba”,  palavra de origem tupi-guarani, cujo significado é “gosto amargo”. O vocábulo é referente também às sementes desta árvore, cujo princípio ativo é usado em diversos experimentos farmacêutico.
Andiroba nome cientifico (Carapa Guianensis) é uma árvore da família Meliaceae.
É uma espécie de árvore frondosa com folhas alongadas, seus floreias é de cor  branca  e de tamanho apoucadas. Sua origem é atribuída a região Norte do Brasil, especialmente nos Estados do Amapa, Acre e Pará. Encontram-se também no adjacente país "Paraguai" e em alguns países da América Central.
Seu tronco mede cerca de 1,20mt de diâmetro, sua madeira é usada em construções, principalmente na construção naval.
Algumas curiosidades desta árvore:

As cascas desta árvore  é um ótimo repelente no prélio  contra os insetos. Suas sementes passam por determinados processos de pesquisas em laboratórios, cujo poder curativo já foi comprovado em determinadas doenças. O óleo é usado contra picadas de corbras, escorpiões, abalhas e aranhas, etc.
Produz um óleo medicinal que é usado contra vermes, protozoários, artrite, reumatismo, inflamações em geral, infecção renal, hepatite, icterícia, e outras infecções do fígado, dispepsias, fadiga muscular, dores nos pés, etc.
As folhas e as cascas são empregados no uso de chá na ação diurética, na purificação dos rins e bexiga e está sendo testado  versus o câncer.
Os Índios Mundurukus usavam o óleo de Andiroba para mumificar as cabeças dos inimigos. Os Wayãpi e os Palikur entre outras tribos, utilizavam o óleo extraído desta árvore para extrair carrapatos e piolhos.

O uso deste óleo espalhou-se por vários países da América Latina e Central. Países como Guatemala, Peru, Colômbia, Panamá, Trinidad, Venezuela e Brasil.
O óleo tem consistência de banha, recebe o cognome de azeite do norte. Seu cheiro é acre e causa distúrbios. As sementes que caem próximos dos Rios e Igarapés, são recolhidas, fervidas e deixadas em um local até as cascas apodrecerem, depois são espremidas no Tipiti. Cada árvore produz 200 quilos de sementes por ano, seis quilos de sementes produzem um litro de óleo de andiroba.
Dos resíduos são feitas bolas que ficam queimando para afastarem os insetos, daí surgiu a pesquisa que deu origem a vela de Andiroba.
Sua altura aproxima-se de vinte e cinco a trinta metros, seu teor é de cor amarela, tendo propriedades insetifugas e medicinais. É usada uma prensa para extrair o óleo. Está máquina recebe o nome de Tipiti.
Está árvore é uma dádiva da Amozônia para o mundo, graças aos seus condimentos os seres humanos ainda não extinguiram. Suas flores produzem valiosas fragrâncias, são  utilizadas por grandes redes de cosméticos, no fabrico de perfumes e outros derivados, principalmente em laboratório na pesquisa medicinal.
A Andiroba é conhecida como a rainha da floresta, reproduzem em locais de áreas úmidas. Florescem uma vez por ano, nos meses de agosto e outubro, com isso não existem disponibilidade contínua de sementes, para o atender a demanda do mercado consumidor.
A coleta não afeta o ecossistema e nem causa avaria á árvore,  a angaria permanece  tradicionalmente primitiva, são coletadas só as sementes que caem.
No entanto pesquisas feitas, advertem que o óleo da Andiroba ingerido (Consumido Por Via Oral) pode afetar o fígado, ou, até mesmo induzir o indivíduo ao fenecimento.
 
Amazônia é possuidora de um patrimônio que não pertence somente aos brasileiros, mais a todas as nações do planeta, cabe a cada um de nós, nos conscientizarmos que ainda existe uma escória, uma “UTI”, para protegermos um dos últimos Eldorado ainda vivente, existente.
 
Porémescuto os bramidos implorando por auxílio. Depende de cada um de nós, mantermos este museu a céu aberto vivo. Pense, reflita, este imenso pulmão está em nossas mãos. E as futuras gerações o que dirão, como resistirão?
Autor: Profº. Plínio Farias                     
Referências:
 
http//www.ecoterrabrasil.com.br/home/index.php?pg=ecoentrevistas&tema&cd=810
 
 
                                                                    
                                                      Este foto foi extraído do Google:

 
 
Este foto foi extraído do Google:
 
 
Este foto foi extraído do Google:
 
                                                                          

Nenhum comentário:

Postar um comentário