quinta-feira, junho 09, 2011

COTIDIANOS DAS CIDADES GREGAS ANTIGAS

COTIDIANOS DAS CIDADES GREGAS ANTIGAS

           As três cidades helênicas: Atenas, Corinto e Alexandria representavam a ascensão política e o domínio parcimonioso, elas usufruíam de uma reputação dentre todas as cidades do mundo urbano.

           Em Atenas o Ágora e a Acrópole destacam-se como pontos de reunião política e religiosa. A importância de Atenas na antiguidade, destaca-se pela solidez de suas instituições, pelo seu poderio bélico e colonial e também o seu prestígio intelectual e artístico.

           Conhecido por todos, Cerâmico era o bairro mais procurado, localidade onde todos buscavam por vivacidade, amplas casas de meretrício, também era o bairro procurado por viajantes, artesãos e mercadores de todas as cancha. 

         Tendo como administrante o grande legislador Sólon, considerado o criador da democracia Ateniense, instituiu taxas aos lugares de prostituições. O comércio vantajoso dos estabelecimentos de prostituicões, dos escravos e das mulheres que viviam do comércio de seus corpos. Estabeleceu uma Lei que os lucros obtidos por esses postíbulos seriam destinada a edificação de um santuário para Afrodite Pandemos, considerada a padroeira do amor.

            Considerado como o maior legislador, Solon lavrou leis, realizou uma reforma monetária. Tornando com isso Atenas a mais desenvolvida e ao mesmo tempo auferiu assim um poderio exclusivo.
           Corinto é a cidade onde viajantes do oriente e do ocidente tinham caminho indispensável. Nesta urbe floresceu um grande núcleo do mundo grego clássico, pela sua posição geográfica entre os dois delfos, de ambos os lados do isto de Corinto.

           Havia um amplo Porto, suas atividades portuárias se destacam devido sua localização. A existência de um forte comércio e de indústrias colaborou para fazer de Corinto uma cidade acendida. Haviam muitos moradores ricos. Luxo e depravação são conhecidos por todos por sua volúpia e falta de vergonha. Apesar de seu intenso comércio. Corinto é considerada a cidade sagrada do meretrício. O culto sagrado a prostituição estava ligado a vida de Corinto. É conhecida pela fama de cidade dos prazeres fáceis, e também de traficantes de escravos que induzem para o Porto suas belas escravas, e alí os opulentos negociantes comprariam para oferecerem e serem devotadas a divindade do amor, Afrodite.

           Corinto foi uma das cidades mais profanas do mundo grego. O prazer e a luxúria que ostentava era natural na cidade da prostituição consagrada. Devastada pelos romanos em 146 a.C. e depois reconstruída por César, Corinto jamais perdeu sua reputação.

           Outra cidade construída segundo um plano geométrico imitando a forma do manto grego, a cidade de Alexandria. Destaca-se por suas dimensões e belezas, várias construções suntuosas, grandes templos e belas mansões particulares. Alexandria teve um grande desenvolvimento que muitos consideravam-na como a urbe mais formidável daquela época, pela sua beleza , dimensão e seus recursos e prazeres sensuais.
           Esta cidade chega a surpreender os gregos acostumados com os traçadas de suas ruelas. Apresenta modernismo e grandeza arquitetônica nas edificações públicas e particulares.

            A cidade é dividida em cinco bairros, também separados em classes sociais e origens étnicas. É no bairro Rhocotes que se concentra os imigrantes oriundos da Ásia Menor e do mediterrâneo oriental. Ao mesmo tempo a população é mais radical e muitas vezez as autoridades perdem o controle das insurreciões dos seus habitantes, evidenciando motins, com diferentes resultados, opondo o povo alexandrino aos reis.
           Em Alexandria, egípcios, gregos, sírios e judeus habitavam lado a lado em comunidade que algumas vezes se opunham em choques violentos.

          Três cidades, cada uma destaca-se por suas personalidades e originalidades. Boa parte da população está dentro do parâmetro institucional do Estado. São os cidadãos e suas respectivas famílias.
Mas também há aqueles que não estão dentro dos quadros sociais, e na antiguidade isto geralmente significava escravidão ou viver de expedientes e prostituição.

                                                  REFERÊNCIA

SALLES, C. Nos submundos da Antiguidade. São Paulo: Brasiliense, 1982.

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