O Perfume
Na antiguidade os antepassados evocavam os deuses por
meio da combustão das ervas aromáticas. Foi através desse procedimento que desvendaram as essências
aromáticas. Anos depois demudou em essências aromatizantes, conhecida mundialmente que conhecemos hoje por “perfume”.
Em latim escreve-se “per fumum”, cujo significado
é: “através da fumaça”. Percebemos então que nos séculos
passados nossos descendentes já conheciam distintos aromas, que eram usadas como oferendas.
Esses atos
simbólicos e religiosos eram feitos de vários temperamentos, e uma dessas formas consentia a queima de resinas e plantas, que eram queimadas nos altares dos templos.
Empregavam folhas
de sândalo, casca de canela, as raízes de cálamo, as substâncias resinosas como mirra, incenso, benjoim, e o
cedro do Líbano.
Os perfumistas auferiam
diversos títulos: inspirador e encantador, usava o conhecimento em alquimia, noções esses que eram aplicados na inspiração de incensos, segundo os perfumistas as essências
alçavam o espírito que era atrelado à psique humana e divina. Também estavam presentes na defumação de doentes, onde exorcismavam os espíritos malfazejos.
O olfato é o mais célere dos sentidos,
primeiro a pôr o cérebro em coordenação, transportando-nos a pressentirmos, anseios e sentimentos.
Sendo mais densos, induzindo-nos a
desejarmos o que sentimos. Porém sempre houve aromas. Nossos antepassados anos mais tarde desenvolveram aromas suaves.
Após concretizarem experiências
com essências florais, já em acutila comerciais, esses aromas auferiu a antonomásia de perfume.
Em português escreve
“perfume” em francês “parfum” italiano “profumo”, são palavras derivadas do latim “fumus” refere-se
também a expressão “fumegante” que é
referente às nuvens de fumaça perfumada que espargiam e subiam ao céu durante os
rituais em tributos aos deuses. Todavia alguns pesquisadores creem que o perfume tem ligações com as religiões. Desde os tempos remotos as essências eram utilizadas como purificais das almas.
As antigas
civilizações do Oriente, entre elas os povos egípcios, ricos em
culturas e retentivas, exatamente nesse território os arqueólogos localizaram
vasos de fragrâncias, sobretudo de alabastro, datado desde o
terceiro milênio antes de Cristo. Nesses recipientes destacavam algumas
caricaturas que revelavam o dia-a-dia dos cidadãos e rituais. Acreditavam que dessa forma os seus pedidos eram atendidos rapidamente.
A Rainha do Egito Cleópatra aderiu às essências balsâmicas, usava o perfume como forma de sedução. Os assírios e os babilônicos
tinham atrações por esses aromas.
Na região do Himalaia
encontraram uma planta herbácea bastante aromática, conhecida por alfazema,
que forneceu subsídios para o
incremento do perfume. Na Mesopotâmia os perfumes influenciavam na
vida conjugal, usavam óleos com cheiros agradáveis no corpo, para agradares um ao outro. No entanto,
era por meio das aquisições desses
produtos, que os antigos comparavam as condições sociais de cada cidadão inserido na comunidade.
Autor: Profº. Plínio Farias
Referências:
http://www.portalsãofrancisco.com.br/alfa/historia-do-perfume/
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