sábado, março 10, 2012

HISTÓRIA: PERO VAZ DE CAMINHA O ESCRIVÃO PORTUGUÊS

O Escrivão da fragata Pero Vaz de Caminha

Pero Vaz de Caminha nasceu na cidade do Porto em Portugal. No continente europeu, era filho de Vasco Fernandes de Caminha, que era cavaleiro da casa do Duque Guimarães. Já o seu filho Pero Vaz de Caminha foi cavaleiro de D. Afonso V, D.Jõao II, e também D. Manuel.

Porém tanto o pai assim como o filho, precisavam sempre estarem relacionados com a escrita no intento de aperfeiçoarem-se no exercício de suas profissões, pois determinavam conhecimentos nas pertinências do cargo que ambos desempenhavam no reinado.

Esses homens foram escolhidos devido as suas habilidades com a leitura e a escrita, eram considerados altos funcionários. Por caracterizarem como grandes intelectuais do reino. Eles eram escolhidos para realizarem os serviços burocráticos da monarquia. Pero Vás de Caminha já desempenhava o cargo de Mestre da Balança da Moeda, na cidade do Porto, foi eleito pelo Rei D. Manuel para exercer tal função.

Pero Vaz de Caminha precisava sempre aperfeiçoar o desempenho das incumbências concernentes às funções que exercia no reinado, o mesmo estava sempre  buscando novas informações, fundamentado no cargo que ocupava. Pois obsecrava constantemente novos conhecimentos. Pero Vaz de Caminha fazia parte do alto escalão real. Segundo críticos e historiadores. D. Manuel nomeou Pero Vaz de Caminha para a cátedra de Mestre da Balança da Moeda da cidade do Porto em Portugal.

O escrivão Pero Vaz de caminha foi eleito emissário do povo, era um atributo dado aos habitantes das cidades que se sobressaíam, na cidade natal. No ano de 1497; foi encarregado de descrever os assuntos referentes a Câmara da cidade natal, cidade do Porto. Era uma espécie de representante do Rei, incubido de oficializar os assuntos discutidos na Câmara pautados nas finalidades da cidade.

Pero Vaz casou-se com D.Catarina Vaz, tiveram uma filha. Cujo nome era Isabel.

D. Manuel (1495-1521) determinou que os capitães das armadas prosseguissem na aventura além mar. Assim aventuraram-se em busca de novos horizontes. Empreitadas que induziriam a conhecerem novas rotas comerciais e diferentes etnias. Em 22 de abril de 1.500, a missão chefiada pelo lusitano Pedro Álvares Cabral bisparam terras ignotas. Tornando-se monopólio de Portugal, com  atitude colidente, pois já existiam povos nessas regiões, os lusitanos apodou com o nome de índios.

Foi no mandado de D. Afonso VI (1072-1109) que a nobreza portuguesa compôs-se. Essa nova jerarquia era herdeira de homens descendentes de aristocráticas da família dos leoneses que se instituíram ao norte de Portugal. Entre as regiões do Douro e o Minho. Eram nessas regiões que jaziam as maiores solares e as pessoas mais opulentas do reino.

Formaram uma casta de famílias apatacadas, soberanos e poderosos. Aproveitaram seus prestígios e desenvolverem determinadas jerarquia cognominada de nobreza. Eles detinham o poder político, e o domínio dos cargos públicos.

Foi no comando do Rei D. Manuel que a nobreza começou ditar as regras conforme os graus de opulências de cada família. Foram também establecidas o uso das aprestas. Impedindo violências por parte de cada membros e resguardando os direitos da nobreza.

A nobreza eram sujeitadas ao Rei e foram divididas em duas camadas, dando origem a uma divisão de três graus cada uma:

Os ricos iniciavam como “moço fidalgo”, mais adiante eram nobilitado  "fidalgo-escudeiro"  depois "fidalgo-cavaleiro". Isso no primeiro grau.

Já no segundo grau estavam os jovens que faziam parte da câmara, os escudeiros-nobres "cavaleiros-nobres ".

Os distintos nobres assumiram o comando do áulico, porém foi implantada uma lei estabelecendo que para obter novas comendas o indivíduo tinha que lambiscar sua origem e ofícios proporcionados ao reinado. Esses nobres sempre acompanhavam as expedições enviadas pelo Rei.

Os tripulantes que viajaram com o Capitão Pedro Álvares Cabral, foram os nobres que correspondiam a esses atributos, suas origens era de decendência de famílias procedentes de Leão e Castela, e outros eram homens execrado pela justiça da Monarquia. Todas as viagens tinha um escrivão que relatava as ocorrenças e descobertas do dia-a-dia.

O escrivão que acompanhou o Capitão Pedro Álvares Cabral, e que escreveu a carta foi Pero Vaz de Caminha, ele noticiou ao rei de Portugal a chegada da equipe de bordo a terras nunca antes notadas. Os pesquisadores avaliam como sendo a declaração do nascimento de uma nova nação. Entretanto Portugal só anunciou o advento alguns dias depois. Todavia esqueceram  de relatarem que essas terras já possuíam donos e eram habitadas por seres humanos, que eles mesmos denominaram de índios.

Pouco sabemos sobre Pero Vaz de caminha, a não ser os relatos das viagens descrevida na célebre Carta, referindo-se a expedição portuguesa comandada por Pedro Ávares Cabral. A serviço do governo português, em busca de rotas ainda incógnitas.

Pero Vaz de Caminha, foi designado escrivão da esquadra, onde escreveu a carta ao Rei de Portugal, avisando a chegada de Pedro Álves Cabral em terras desconhecidas.

Pero vaz de Caminha seguiu viagem junto a esquadra de Pedro Álvares Cabral rumo as Índias, sendo escolhido como escrivão desta nova missão. Ao chegar a cidade de Calecute foram recebidos com revolta por parte da população daquela cidade. A expedição foi recebida com hostilidades, do mesmo modo Pedro Álvares Cabral reagiu, e de forma violenta invadiu a cidade atacando os habitantes.

Os indianos combateram os portugueses, sendo vários deles mortos. Inclusive Pero Vaz de Caminha, em dezembro de 1500.

Autor Professor: Plínio Farias

Referências:

http://pt.wikipedia.org/wiki/Pero_Vaz_de_caminha

educação.uol.bl/biografias/ult/1789u456..jhtm

Este vídeo foi extraido do youtube:


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