NÃO SEI POR QUE VOCÊ
Não sei por que você ri
quando lhe pergunto, se acaso ainda gosta de me;
Você transformou-se,
seus abraços e seus beijos regem os meus pensamentos;
Almejara eu! Que você
confidenciaria as causas desse silêncio;
Tantas aspirações, ilusões;
Inda que seja
deslumbramento foi bom esses momentos;
Porque me atrelas tanto
e ao mesmo tempo ficais tão longe?
Precisa decidir-se,
não demore, o tempo passa não cessa;
Que culpa tenho por amá-la,
notei que seus olhos julgavam as minhas ambições;
Existo e tenho que refletir,
decidir-me, que farei?
Quem sabe pronunciareis
adeus;
Noites virão não
orçarei as estrelas, pesares, solidão, já é tarde, muito tarde;
Você ignora o meu ansiar
faz de conta que não vê, me faz sofrer;
Agora estou distante
de você;
Acalantos, anseios, reservei-te,
nada foi fantasioso;
Não encontro mais
você nos meus pensamentos;
Não sou poeta, porém,
descrevi nossos momentos, laudas difusas que rabisquei;
Quando te conheci, me encontrei,
achei, abriguei, com ternura te amei;
O tempo falará por
nós, inda que espace, talves não exista mais chances;
Agora seguirei outros
adereços, sozinho, se errar, adotarei novos caminhos;
Não haverá nenhum
ermo, pois a entrada que irei, eu sei até onde comboiar;
O amanhã chegará, ao
notares minha ausência, estarei por outras alamedas;
Entretanto reflito;
E se incidir!
Vim gostar de alguém,
é preciso pensar!
Pois, tudo se transforma quando você ama, o que é
simples torna-se grandioso;
Acreditar, seguir por
veredas ignotas, é ter coragem de reiniciar;
Não julgareis suas
atitudes;
Nossa história já
passou, vivenciou, lembranças e nada mais;
Estou só!
Mais não imêmore por
onde caminhei lavrei sementes de fé e amizades;
Anoitecerá, os dias
passam-se, vivo, aprendo, cresço;
Na minha via não há
negrume mais as vezes solidão;
Preciso me encontrar,
viver, gostar, repartir minha felicidade, retornar a amar.
Autor: Plínio Farias
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