domingo, outubro 30, 2011

HISTÓRIA: SEUS SONHOS ERAM OS MEUS SONHOS

Não adianta você lamentar, o que foi dito, agora não tem como voltar;
Por que! Eu já não apresento mais sentimentos, e ultimamente estou tentando volver o que você desvirtuou de mim. Sem eu perceber;
Os meus sonhos juntaram-se as suas fantasias, e nós acatamos, desejamo-nos, e navegamos por sentimentos extensos;
No entanto, não procuramos compreendermos, o que houve e aonde erramos? Brigamos;
O que era certeza agora é desengano, não há mas encanto;
Noites tão claras tão calmas! Mais uma vez, estou contemplando noites de luar, as estrelas complementam o seu flamejar;
Nestas ocasiões apreciávamos o por do sol, estou desamparado, tão só. Mesmo assim continuo apreciando o lúcido dos ocasos e dos dilúculos que preenchiam de utopias nossas fantasias;
Confesso que os meus pensamentos trouxeram você de volta por alguns momentos. Então rememorei o seu olhar, seu terno beijo, promessas e desejos, foi aí que percebi que era apenas uma ilusão, sem compaixão;
Diante de tantas casualidades indaguei, onde estou, quem sou, dono de que, onde está a tal felicidade tão almejada, esperada, perfeita. Você levou consigo, além disso ninguém ouve os meus alaridos te chamando, te implorando...;
No entanto a sombra da insegurança tornou-se coevo diante dos enleios de nosso apego, não procuramos entender se o que sobreveio entre nos foi carinho, amor, afeição ou admiração. Talvez um instante de ardência, ou só paixão, conclusão;
Agora estou peregrinando por um deserto solitário, imaginário, inabitado;
Compreendi que o seu amor jamais me pertenceu, sofri, suportei, chorei, não saí mais a te procurar, é preciso parar;
Eu não posso continuar e tão pouco esperar que os eventos transtornem serenamente esses incidentes;
Preciso imediatamente enfrentar desde já, mesmo sabendo que posso fraquejar. E professar um novo horizonte sem medo de errar;
Não absorvo, e nem quero que sobrevenha o fruto da esperança, pois, não pretendo reconstruir ilusões, sonhos, olhares incertos, sensatos, conturbado. No entanto, contudo, o futuro era duvidoso, às vezes corajoso, porém não deixamos acontecer, acertar, amar;
Os sinais dos desencontros, das desconfianças, inseguranças, tornaram-se rotineiras, verdadeiras. Sobrepujando os nossos ideais, tão temporários como o relampejar, a brilhar;
Todavia tudo o que sentimos foi insuficiente para auxiliar tantos instantes, mesmo que sendo aparentes. Há! Foram memoráveis, inesquecíveis, momentos às vezes até melancólicos, amáveis mais afáveis, mais preenchidos de felicidades.
Já é tarde, e a noite se aproxima, o sol já está ocultando-se por trás das colinas, logo irá serenar e o céu com suas noites de luar juntamente com os brilhos ofuscantes das estrelas, aguardarão quem sabe alguns enamorados deslumbrados para admirá-los.
Estou caminhando sem direção, por acaso. Sonhando, imaginando, preciso mim encontrar. Voltar a ser eu mesmo, me achar em qualquer lugar, desprender-me dessas utopias, alegorias;
Não posso mais sonhar, já estou caminhando para algum lugar, estou acordando, descobri que a felicidade eu tenho que construir aos poucos, alguém pensa em mim, não sou uma ilha, olho para o céu contemplo tudo que há de bom, viverei, e não irei me acalentar só por que os meus sonhos não concretizaram, o amanhã pertece aos que acreditam que tudo se transforma e a felicidade é algo que não se compra, você luta, você alcança.

Autor: Professor Plínio Farias

Este vídeo foi extraído do youtube. 

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